No Cantareira, a queda foi de 9,7% para 9,6%, apesar da chuva.
Juntos, os três reservatórios abastecem 15,9 milhões de pessoas.
Os três maiores sistemas de abastecimento de água da Grande São Paulo - Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga - tiveram nova queda em seus reservatórios neste sábado (22), de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
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No Cantareira, apesar da chuva de 1,6 milímetros, a queda foi 0,1 % e
passou de 9,7% para 9,6%. O atual índice leva em consideração a segunda
cota do volume morto do sistema. O volume útil e a primeira cota já
foram esgotados.A queda no Cantareira foi menor do que no dia anterior, quando os níveis do reservatórios diminuíram 0,2%, caindo de 9,9% na quinta(20) para 9,7% na sexta (21).
No Guarapiranga, a queda do nível de reserva foi ainda mais expressiva: de 33% para 32,6%. Já no Sistema Alto Tietê, o nível recuou de 6,4% para 6,2%, mesmo com a chuva de 2,7 milímetros.
No mês de novembro, a média esperada de chuvas no Cantareira é de 161,2 milímetros na região dos reservatórios. Até agora, choveu pouco mais da metade: 91,8 milímetros.
Essa chuva já representa mais que o dobro do que caiu em todo o mês de outubro, quando foi registrado 42,5 milímetros. Porém, mesmo com a precipitação mais forte em novembro, o nível das represas não subiu. Já são mais de 200 dias seguidos de constantes quedas e poucos dias de recuperação.
Juntos, Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga abastecem 15,9 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Outros Sistemas
Os outros três sistemas de abastecimento da Grande São Paulo não registraram chuvas entre sexta (21) e sábado (22) e também tiveram queda em seus níveis.
No Alto Cotia, o volume acumulado recuou de 28,4% para 28%. No Rio Grande, o nível baixou de 64,3% para 64% e, no Rio Claro, de 33,3% para 32,6%.
Reajuste em dezembro
Na sexta-feira (14), executivos da Sabesp informaram que o reajuste de tarifas pedido pela Sabesp para aplicação em dezembro deve ser maior que os 5,44% acertados no começo do ano, mas suspenso antes das eleições de outubro.
A empresa, controlada pelo governo do Estado de São Paulo, conseguiu o reajuste em meados de abril, mas na época a Arsesp, agência reguladora do setor, autorizou a aplicação do aumento das tarifas em "momento oportuno".
No caso, o momento oportuno foi dezembro, conforme comunicado da empresa na noite de quinta-feira ao mercado.
Na sexta-feira, o diretor financeiro da Sabesp, Rui Afonso, afirmou a analistas em videoconferência que o reajuste pretendido "deverá ser maior que os 5,44%", diante da necessidade de correção monetária. Ele não comentou qual será o índice a ser aplicado.
O processo de revisão tarifária deveria ter sido concluído em agosto de 2013, mas passou por uma série de adiamentos.
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