Obra é polêmica por impacto ambiental, que afeta Índia e Bangladesh.
Represa foi construída sobre o rio Yarlung Zangbo.
A China começou dia 23 de novembro a produzir energia elétrica em sua maior represa no Tibete, uma obra polêmica por seu impacto ambiental, que afeta Índia e Bangladesh.
O início das operações da primeira unidade hidrelétrica desta represa construída sobre o rio Yarlung Zangbo, como os chineses chamam o Brahmaputra, foi anunciado pela agência estatal Xinhua.
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A obra custou 9,6 bilhões de yuans (1,26 bilhão de euros) e deve ser
concluída em 2015. O local terá capacidade de produção de 510 megawatts."Esta central hidrelétrica resolverá os problemas de falta de energia elétrica do Tibete, em particular durante o inverno", afirmou um diretor da empresa de eletricidade tibetana, segundo a Xinhua.
A represa fica a 3.300 metros de altura sobre o curso superior do Brahmaputra, no Tibete, região onde nascem vários dos rios mais importantes da Ásia.
A Índia manifestou preocupação com a obra, já que o Brahmaputra integra no golfo de Bengala e com Bangladesh um dos deltas mais férteis de uma das regiões mais populosas do planeta.
Com suas necessidades energéticas, os países ao pé da cordilheira do Himalaia - em particular China e Índia, duas grandes economias emergentes - realizam importantes projetos de represas hidrelétricas, que provocam tensões com os países vizinhos afetados pelas obras.
O aquecimento global e suas consequências sobre as geleiras do Himalaia aumentam ainda mais a preocupação.
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