Creio que este artigo de Reinaldo Azevedo,
que transcrevo abaixo, coloca a verdade no seu devido lugar. Como
Reinaldo, eu também me lembro como se fosse hoje esses mesmos vagabundos
do PT gritando: "anistia ampla, geral e irrestrita!". Era o brado de
ordem dos vagabundos comunistas, inclusive da maioria dos jornalistas.
Naquela época trabalhava em jornal diário, O Estado, aqui de
Florianópolis e que já não mais existe, e entrevistei à época dois
ícones da vagabundagem comunista: Luiz Carlos Prestes e José Genoino. Da
boca podre desses dois também ouvi a mesma cantilena, ou seja, a
anistia deveria ser ampla, geral e irrestrita. Ambos, da mesma forma
defendiam ardorosamente a liberdade de imprensa.
Em
resumo: dois mentirosos, como são mentirosos todos os comunistas, com
destaque especial para os comunistas do PT. E aqui neste blog eu dou a
qualificação correta a esses velhacos mentirosos: comunistas. Não
preciso recorrer a eufemismos. Não são apenas "bolivarianos", são
comunistas e como tal têm de ser proscritos para sempre da vida política
nacional.
As
Forças Armadas brasileiras não podem continuar sendo enxovalhadas por
esses ratos assassinos. Não conheço um só país verdadeiramente
democrático em que suas Forças Armadas e suas polícias que garantem a
ordem pública, sejam simplesmente depredadas, vítimas de uma campanha
sistemática de desmoralização. A Nação precisa por um fim a essa
deplorável situação que está elevando a imoralidade à virtude.
Creio
que o artigo de Reinaldo Azevedo é oportuno porquanto denuncia o que
está sendo armado nos porões do PT com auxilío dos estafetas do Foro de
São Paulo dentro das redações da grande mídia, ou seja, uma campanha
para rever a lei da anistia. O título deste post é o do original do
artigo. Leiam:
A
revisão da Lei da Anistia é uma aberração jurídica. Uma comissão oficial
da verdade é, por definição, uma comissão da mentira oficial. Serve a
causas políticas, a grupos ideológicos de pressão e à consolidação de
mistificações convenientes. Só não serve aos fatos.
Ainda
que a Lei 6.683, a da Anistia, fosse "autoanistia", seu fundamento foi
incorporado pela Emenda Constitucional nº 26, que convocou a
Constituinte.
Está
lá, com todas as letras, no parágrafo 1º do artigo 4º: "É concedida,
igualmente, anistia aos autores de crimes políticos ou conexos (...)".
Na proposta original, a anistia excluía os crimes de sangue. Foram as
esquerdas que cobraram que ela fosse "ampla, geral e irrestrita". Sei
porque eu fazia parte dos grupos de pressão.
Há
mais. A Comissão Nacional da Verdade foi instituída por uma lei,
igualmente aprovada pelo Congresso, a 12.528. Lêse no artigo 6º: "Observadas
as disposições da Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979, a Comissão
Nacional da Verdade poderá atuar (...)". Qualquer que fosse o trabalho
da comissão, o pressuposto era a anistia.
Mais
um pouco. O artigo 1º dessa lei estabelece que a comissão deve
"examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos"
praticadas de "18 de setembro de 1946 até a data da promulgação" da
Constituição. Mas a turma se dedicou apenas aos crimes havidos a partir
de 1964. A todos os crimes?
Não!
Os humanistas decidiram que alguns cadáveres não merecem nem sepultura
histórica. Os assassinatos cometidos por terroristas não ocuparam o
tempo dos donos da verdade. Segundo eles, são 434 os mortos e
desaparecidos. As 120 pessoas eliminadas pelo terrorismo viraram
esqueletos descarnados também de memória. Como? Não são 120? Isso é papo
de milico? Por que os valentes da comissão não investigaram?
Pais
de família inocentes sumiram do mapa dos fatos. Contumazes assassinos,
como Marighella e Lamarca, ocupam o panteão dos heróis. Esse relatório é
um lixo moral. Mais uma vez, a turma mandou a lei à breca: o inciso 3º
do artigo 3º determina que a comissão se ocupe de crimes cometidos
também "na sociedade", não só nos aparelhos de Estado.
Como
levar a sério uma "Comissão da Verdade" que não respeita nem o texto
legal que a criou e que ignora que a Lei da Anistia, como condição da
Constituinte, foi referendada por um Congresso eleito livremente? Como
levar a sério uma "Comissão da Verdade" que elimina da história a
verdade dos cadáveres que não interessam à causa?
De
resto, há a decisão já tomada pelo Supremo, assegurando a higidez da Lei
da Anistia. Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, dado a alegorias
de mão em matéria de constitucionalismo, o tribunal deve se debruçar de
novo sobre a questão, depois que a Corte Interamericana de Direitos
Humanos – certamente ignorando a aprovação da Emenda 26– censurou a Lei
6.683 porque seria "autoanistia". Eu não sabia que a Corte
Interamericana é tribunal revisor do STF.
Que besteira! "Anistia" tem a
mesma raiz de "amnésia". É, para fins políticos e penais,
"esquecimento", o que não é sinônimo de "perdão", "absolvição" ou
apagamento da memória narrativa. Para tanto, é preciso ter honestidade
intelectual para contar a história dos mortos de modo a não servir aos interesses de vivaldinos.
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