Durante café da manhã com jornalistas, presidente reforçou confiança em Maria das Graças Foster e disse que a empresa tem fôlego para sobreviver sem recorrer à empréstimos no mercado
A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje (22/12), durante café da manhã
com os jornalistas no Palácio do Planalto, que não vai substituir a
atual diretoria da Petrobras ou afastar a presidente da estatal, Maria
das Graças Foster. “Eu conheço a Graça, sei da seriedade da Graça e da
lisura da Graça”, elogiou Dilma. Ela adiantou, contudo, que promoverá
mudanças no conselho da estatal, mas que só fará isso após a nomeação da
nova equipe ministerial, já que o colegiado é subordinado ao Ministério
de Minas e Energia.
Dilma lembrou que levou um ano 'trabalhando' para colocar Foster na diretoria da estatal, em substituição ao antigo comando da Petrobras. A presidente afirmou ainda que não existe qualquer indício de irregularidades na conduta da presidente da empresa e que, no Brasil, existe o hábito de se atacar sem abrir espaço para a defesa. “Pergunte quais os interesses que estão por trás disso? A quem interessa tirar Foster?”
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A presidente criticou ainda a estratégia de criticar todas as empresas que estão citadas na Operação Lava-Jato. “O que deve ser feito é punir os responsáveis e multar as empresa. Não é exclusivo de empresas públicas terem problemas de corrupção”, defendeu Dilma.
Ela assegurou que o governo envidará todos os esforços para evitar o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras, o que dificultaria a captação de recursos no exterior. Mas frisou que a estatal tem dinheiro em caixa suficiente para enfrentar o ano sem precisar recorrer a empréstimos no mercado. “Não vamos compactuar com qualquer processo de fragilidade da Petrobras, nem alterar o processo de partilha do pré-sal”.
Dilma afirmou também que a Petrobras não publicou ainda o seu balanço por não ter ainda informações seguras sobre as perdas provocadas pelos atos de corrupção na empresa. Questionada se esse levantamento não poderia levar anos, Dilma reagiu com aspereza. “Não se pode investigar um ato de corrupção por anos, isso reforça a impunidade. Queremos celeridade, eficiência e punição”, cobrou a presidente.
Dilma lembrou que levou um ano 'trabalhando' para colocar Foster na diretoria da estatal, em substituição ao antigo comando da Petrobras. A presidente afirmou ainda que não existe qualquer indício de irregularidades na conduta da presidente da empresa e que, no Brasil, existe o hábito de se atacar sem abrir espaço para a defesa. “Pergunte quais os interesses que estão por trás disso? A quem interessa tirar Foster?”
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A presidente criticou ainda a estratégia de criticar todas as empresas que estão citadas na Operação Lava-Jato. “O que deve ser feito é punir os responsáveis e multar as empresa. Não é exclusivo de empresas públicas terem problemas de corrupção”, defendeu Dilma.
Ela assegurou que o governo envidará todos os esforços para evitar o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras, o que dificultaria a captação de recursos no exterior. Mas frisou que a estatal tem dinheiro em caixa suficiente para enfrentar o ano sem precisar recorrer a empréstimos no mercado. “Não vamos compactuar com qualquer processo de fragilidade da Petrobras, nem alterar o processo de partilha do pré-sal”.
Dilma afirmou também que a Petrobras não publicou ainda o seu balanço por não ter ainda informações seguras sobre as perdas provocadas pelos atos de corrupção na empresa. Questionada se esse levantamento não poderia levar anos, Dilma reagiu com aspereza. “Não se pode investigar um ato de corrupção por anos, isso reforça a impunidade. Queremos celeridade, eficiência e punição”, cobrou a presidente.
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