terça-feira, 15 de julho de 2014

Em um país sério o desaparecimento de Amarildo seria investigado como obra de traficantes para comprometer a polícia... mas, no Brasil os policiais são culpados até que provem a inocência





Um ano depois do sumiço de Amarildo, parentes rezam missa e cobram punições  - a família do Amarildo não está nem aí para o desaparecimento dele;  

certamente a vida deles não piorou nada em função do alegado desaparecimento O que eles querem é grana - por isso o Amarildo se tornou importante e não pode aparecer.

  mesmo pensamento dos parentes daquela cidadã de uma favela
 - cujo nome não recordo agora -  


  e que o cadáver caiu de uma viatura da polícia quando era transportado -  para eles o dinheiro correu fácil, o governo estadual bancou a indenização.  A indigitada vítima provou que vale mais morta do que viva


A família cobra indenização do Estado por danos morais e materiais, além de tratamento psicológico


  Um ano atrás, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza saiu de casa na Rocinha, comunidade da zona sul do Rio de Janeiro, detido por policiais militares da Unidade de Policia Pacificadora (UPP), e nunca mais voltou. Nessa segunda-feira (14/7), o desaparecimento dele foi lembrado em uma missa celebrada no bairro. 

Parentes e amigos esperam que o Tribunal de Justiça dê o veredito sobre o caso, que tem 25 policiais militares acusados de tortura e do sumiço de Amarildo, cujo corpo nunca foi encontrado. 

 O julgamento está na fase final. “Acreditamos que, pelo menos, nesta hora, da celebração, temos uma tentativa de conforto, porque conforto mesmo nunca teremos. 
Esperamos poder enterrá-lo um dia, porque, quando a gente não enterra, temos a sensação de que a pessoa ainda não se foi”, disse a sobrinha da vítima Michele Lacerda, que participou do ato católico. Para ela, a condenação dos envolvidos é a chance de encontrar o corpo da vítima e reaver a dignidade da família, acredita.

Anderson Dias, um dos filhos de Amarildo, diz que esse um ano não diminuiu a tristeza e o rancor sobre a brutalidade do ocorrido. “Nunca imaginei que alguém da minha família fosse ser assassinado assim, igual fizeram com meu pai. Ninguém merece ter um fim desses”, declarou. 


Segundo as investigações policiais, Amarildo morreu sob tortura, na sede da UPP. Ele passou por sessões de espancamento e sufocamento. Foi declarada morte presumida.
 [um  elemento tipo o Amarildo desaparece e as causas podem ser as mais diversas - envolvimento com tráfico, assassinato por traficantes para culpar a PM, malandragem do desaparecido - e logo declaram 'morte presumida'.

Enquanto tem traidor terrorista, desaparecido há mais de 40 anos e que apesar de existir uma Lei Federal (Lei nº 9.140, de 1995) que determina que desaparecido por razões políticas deve ser considerado morto, existem promotores agrupados em uma célula criminosa  = uma tal 'justiça de transição' que teimam em considerar o traidor vivo e sequestrado, unicamente, uma tentativa cômica de culpar militares.]


A família cobra indenização do Estado por danos morais e materiais, além de tratamento psicológico. Como o atendimento nos postos de saúde são feitos durante o horário comercial, muitos parentes ficam impossibilitados de comparecer. De acordo com o advogado deles, João Tancredo, o governo do estado paga uma pensão de R$ 724, que está desatualizada e precisa ser revista. 


“Estamos com processo civil”, lembrou. [o negócio da parentada do Amarildo é grana, querem grana; são tão cara-de-pau que querem que o governo além de bancar o tratamento psicológico (para que não se sabe) ainda pague um salário, já que alegam não poder trabalhar. Também já esqueceram que esse tal Tancredo ficou com a maior parte da grana recolhida por uma instituição beneficente para ajudar a família do Amarildo.]

Tancredo aproveitou também para voltar a denunciar perseguição da família de Amarildo, pela polícia, na comunidade, e disse que a viúva da vítima tem sofrido gravemente. “A Beth [Elisabeth Gomes da Silva, viúva] e seus dois filhos mais velhos respondem todos por desacato. Querem levar os meninos para becos, não se sabe o porquê, e eles reagem. Já a Beth vê um policial e pede o corpo do marido, [isso] é razoável.”




 Elizabeth, "viúva" de Amarildo, alcoólatra desde sempre e agora o advogado alega
que o sumiço deve estar ligado ao alcoolismo e à depressão causada pela proximidade com o aniversário de morte. 



Logo vai pedir uma indenização ao estado - o contribuinte otário sempre paga
[a tal Beth, suposta viúva do Amarildo (pelas declarações do advogado uma pobre vítima da polícia) encheu o ... de cachaça e sumiu. Foi localizada em Cabo Frio.


Na certa estava armando um outro desaparecimento na família para receber mais grana fácil. Deve ter percebido que o risco de dar errado era grande e desistiu.]
Anderson, entre os filhos mais jovens do ex-ajudante de pedreiro, conta que as provocações são rotina e que procura “ficar frio”. 



“Direto, quando os policiais nos veem jogam piadinhas, olham de cara feia, querendo que a gente erre no erro deles. Mas o lance é deixar eles provocarem e correr atrás do nosso direito.” [querem mais grana, nada melhor do que transformar o desaparecimento de um pai ausente em fonte de receita. 


O que complica o Brasil é direito demais e dever de menos - felizmente, vez ou outra, os espertos se ferram, caso do 'timeco do Scolari' e outros exemplos que abundam.]

O inquérito policial militar que investigava a conduta dos PMs no caso concluiu, há poucos dias, que os militares devem responder ao processo na Justiça Comum. A Corregedoria Interna, que também analisa os fatos, pode determinar, a qualquer momento, a expulsão deles da corporação. A PM não comentou as denúncias de perseguição à família de Amarildo.




BLOG PRONTIDÃO  

Fonte: Agência Brasil
 

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