Documento ressalta ainda que a procura chinesa por produtos agrícolas e alimentares pode crescer de 11% a 13% até 2030
Agência Brasil
Publicação: 14/07/2014 20:04 Correio Braziliense
Relatório do Banco
Mundial (Bird), divulgado nesta segunda-feira (14/7), mostra que o
Brasil precisa se preparar muito para conseguir se beneficiar do
desenvolvimento chinês. Segundo o conselheiro econômico do Bird, Jorge
Araújo, com a caminhada da China para a elevação do nível de
sofisticação das suas exportações, pode haver uma demanda por bens de
consumo mais tecnológicos e por serviços.
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Segundo o relatório Implicações de uma China em Transformação: Oportunidades para o Brasil?, apesar de a China estar diminuindo as taxas de crescimento e seguindo para um desenvolvimento equilibrado, vai continuar sendo um território com boas oportunidades. “O que quisemos apontar neste relatório é que para o Brasil aproveitar o momento da China vai ter que fazer o dever de casa. Do jeito que o Brasil anda, teria problemas para penetrar nesse mercado”, explicou Araújo.
Questões de logística, transporte e política tributária, qualidade de prestação de alguns serviços, estão entre os entraves brasileiros. Além disso, segundo Araújo, o Brasil está sofrendo uma tendência ao investimento de recursos em setores de serviço de baixa produtividade.
O documento ressalta ainda que a procura chinesa por produtos agrícolas e alimentares pode crescer de 11% a 13% até 2030. Com relação ao setor de manufaturas, no qual o Brasil e a China concorrem, o impacto na economia brasileira vai depender da adaptação do mercado brasileiro à concorrência de alto nível dos chineses.
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Segundo o relatório Implicações de uma China em Transformação: Oportunidades para o Brasil?, apesar de a China estar diminuindo as taxas de crescimento e seguindo para um desenvolvimento equilibrado, vai continuar sendo um território com boas oportunidades. “O que quisemos apontar neste relatório é que para o Brasil aproveitar o momento da China vai ter que fazer o dever de casa. Do jeito que o Brasil anda, teria problemas para penetrar nesse mercado”, explicou Araújo.
Questões de logística, transporte e política tributária, qualidade de prestação de alguns serviços, estão entre os entraves brasileiros. Além disso, segundo Araújo, o Brasil está sofrendo uma tendência ao investimento de recursos em setores de serviço de baixa produtividade.
O documento ressalta ainda que a procura chinesa por produtos agrícolas e alimentares pode crescer de 11% a 13% até 2030. Com relação ao setor de manufaturas, no qual o Brasil e a China concorrem, o impacto na economia brasileira vai depender da adaptação do mercado brasileiro à concorrência de alto nível dos chineses.
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