Ambulantes tomam as ruas de forma irregular e situação divide opiniões entre moradores
Ludmila Rocha
ludmila.rocha@jornaldebrasilia.com.br
Frutas, marmitas, espetinhos, sanduíches e até roupas. Tem de tudo na “feira livre” montada às margens da principal avenida do Jardins Mangueiral.
Diante do comércio subdesenvolvido da região – que conta apenas com um supermercado – os ambulantes aproveitam para lucrar. Já os moradores se dividem entre os que reclamam da ocupação irregular e os que gostam da comodidade proporcionada.
Além das barracas, não é raro ver carros de passeio parados no acostamento. Nos veículos, são vendidas comidas e bebidas em caixas de isopor, normalmente acomodadas nos porta-malas. Outros ambulantes chegam ao local de ônibus e utilizam apenas um guarda-sol e uma mesa ou banco dobrável para colocar a mercadoria em cima.
O contador Ericsson Martins, 33 anos, é contra a instalação de vendedores ambulantes nas imediações do Jardins Mangueiral. “À noite fica insuportável, parece uma feira, tem barraquinha de tudo quanto é coisa. Para piorar, muita gente estaciona os carros próximo às bancas e coloca o som no máximo, incomodando quem só quer descansar depois um longo dia de trabalho”, reclama.
“Meio a meio”
O aposentado Carlos Beserra, 69 anos, diz que “fica no meio a meio”. Para ele, o ideal seria não precisar contar com o comércio informal, mas, no momento, a população não tem opção. “As obras de expansão da área comercial não têm nem previsão de entrega. E mesmo quando estiverem prontas, será tudo muito longe. Então, apesar do barulho e da bagunça que alguns ambulantes fazem, é bom para os moradores, por um lado”, diz.
A dona de casa Talyta Freitas, 27 anos, por sua vez, acredita que o comércio de rua é mais uma opção. “Aqui só tem um supermercado, então acho ótimo ter as coisas embaixo do prédio”, comenta.
Opinião parecida com a de sua vizinha, a autônoma Rita Maria da Cruz, 34 anos. “Se o comércio local fosse melhor, poderíamos nos dar ao luxo de não comprar de ambulantes, mas não é o caso”.
Procurada, a Agência de Fiscalização (Agefis) informou que está ciente da situação e já possui uma programação fiscal. “Os fiscais atuarão os ambulantes com penas que podem levar até a apreensão do material. Já o processo de regulamentação da atividade fica a critério da administração regional”, esclareceu. A Administração Regional de São Sebastião não respondeu até o fechamento desta edição.
ludmila.rocha@jornaldebrasilia.com.br
Frutas, marmitas, espetinhos, sanduíches e até roupas. Tem de tudo na “feira livre” montada às margens da principal avenida do Jardins Mangueiral.
Diante do comércio subdesenvolvido da região – que conta apenas com um supermercado – os ambulantes aproveitam para lucrar. Já os moradores se dividem entre os que reclamam da ocupação irregular e os que gostam da comodidade proporcionada.
Além das barracas, não é raro ver carros de passeio parados no acostamento. Nos veículos, são vendidas comidas e bebidas em caixas de isopor, normalmente acomodadas nos porta-malas. Outros ambulantes chegam ao local de ônibus e utilizam apenas um guarda-sol e uma mesa ou banco dobrável para colocar a mercadoria em cima.
O contador Ericsson Martins, 33 anos, é contra a instalação de vendedores ambulantes nas imediações do Jardins Mangueiral. “À noite fica insuportável, parece uma feira, tem barraquinha de tudo quanto é coisa. Para piorar, muita gente estaciona os carros próximo às bancas e coloca o som no máximo, incomodando quem só quer descansar depois um longo dia de trabalho”, reclama.
“Meio a meio”
O aposentado Carlos Beserra, 69 anos, diz que “fica no meio a meio”. Para ele, o ideal seria não precisar contar com o comércio informal, mas, no momento, a população não tem opção. “As obras de expansão da área comercial não têm nem previsão de entrega. E mesmo quando estiverem prontas, será tudo muito longe. Então, apesar do barulho e da bagunça que alguns ambulantes fazem, é bom para os moradores, por um lado”, diz.
A dona de casa Talyta Freitas, 27 anos, por sua vez, acredita que o comércio de rua é mais uma opção. “Aqui só tem um supermercado, então acho ótimo ter as coisas embaixo do prédio”, comenta.
Opinião parecida com a de sua vizinha, a autônoma Rita Maria da Cruz, 34 anos. “Se o comércio local fosse melhor, poderíamos nos dar ao luxo de não comprar de ambulantes, mas não é o caso”.
Localização estratégica para faturar
A vendedora de marmitas Joana (nome fictício) estava embaixo de um
guarda-sol de cor laranja, por volta das 11h de ontem, aguardando o
horário de maior movimento. Ela admite, no entanto, que não possui
autorização da Administração Regional de São Sebastião ou da Agência de
Fiscalização (Agefis) para vender ali. “Mas não posso sair, esse é meu
ganha-pão”, alega.
Ela assume que chegou a mudar de local porque no Jardins Mangueiral
“fatura mais”. “Antes eu ficava no Lago Norte, mas lá vendia bem menos.
Como aqui quase não tem comércio, as pessoas dependem mais dos
ambulantes”, diz. “Mas desde que eu cheguei, há uns 15 dias, ainda não
vi fiscalização”, completa.
Já Natália Alencar, proprietária de um restaurante self-service,
diz que está providenciando sua autorização de funcionamento. “Já
estamos conversando com a administração regional. Eles até me orientaram
a informar isso à Agefis caso eles realizassem alguma operação de
fiscalização neste meio tempo”, diz.
Sobre a opinião dos moradores, a microempresária defende-se dizendo
que eles “são favoráveis à permanência do restaurante porque tem pouca
opção na região”.
Versão Oficial
Procurada, a Agência de Fiscalização (Agefis) informou que está ciente da situação e já possui uma programação fiscal. “Os fiscais atuarão os ambulantes com penas que podem levar até a apreensão do material. Já o processo de regulamentação da atividade fica a critério da administração regional”, esclareceu. A Administração Regional de São Sebastião não respondeu até o fechamento desta edição.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
terça-feira, 22 de julho de 2014
Moradores se reúnem com o comando da PM para pedir mais segurança no bairro Jardim Mangueiral.
Moradores se reúnem com o comando da PM em São Sebastião para pedir mais ações de segurança pública no bairro Jardins Mangueiral
No dia 03 de Julho foi realizada na sede da AAJM – Associação dos Amigos
do Jardins Mangueiral uma reunião entre o novo Comandante do 21º
Batalhão da Polícia Militar de São Sebastião, TC Lúcio César, e
representantes da associação, alguns síndicos e moradores.
Também se fez
presente o Sr. Argentino representando a Administração Regional de São
Sebastião – RA XIV e o Sr. José Maria (Jota Mix) da Rádio Comunitária
Cidade FM 98.1. Em pauta estava à solicitação dos moradores, por meio da
associação, de mais policiamento no bairro Jardins Mangueiral com ações
de inteligência para identificar e tomar as medidas cabíveis para os
casos de tráfego/uso de drogas, especialmente no período noturno, uma
vez que a cada dia aumenta o número de moradores e frequentadores no
bairro, sendo necessárias ações mais ostensivas de policiamento para
evitar a incidência e/ou crescimento da criminalidade na região.
O TC
Lúcio César comprometeu-se a intensificar as ações de patrulhamento no
bairro, inclusive com o uso de veículos tipo “Vans adaptadas” que
funcionam como Posto de Policiamento Itinerante colocando ainda à
disposição dos moradores o batalhão para qualquer eventualidade pelo
telefone (61) 3901-1812.
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