Um fantasma perambula no Palácio do Planalto. |
Mas vamos ao tema.
1) Quase dois milhões de pessoas nas ruas pelo país afora - um milhão em São Paulo, a caixa de ressonância do Brasil;
2) Encagaçado, o governo Dilma botou dois ministros a falar sobre o maior manifesto cívico do Brasil. Cardozão, o ministro da Justiça petista, tinha até tremor nos lábios. Botava e tirava os oculinhos e vomitava abstrações, pois está longe da realidade. Rossetto, o ministro comunista gaúcho, fez até pior, insultando os manifestantes ao dizer que se tratava de eleitores da oposição (cadê as as pesquisas, canastrão?). Resumindo: ambos os petistas desconhecem a realidade, inclusive visual: milhões nas ruas, ofuscando as TVs;
3) Significativo: enquanto os dois defendiam o medíocre governo que representam, o Brasil batia panelas, o grande símbolo dessas manifestações.
4) Outro fato significativo: Renato Duque, o preposto de José Dirceu na Petrobras, solto pelo ministro Teori Zavascki, do STF, foi preso outra vez justamente um dia depois da manifestação. Como se sabe, Lula intercedeu pelo bandido que sabe demais. Ponto para os manifestantes, mas que cheira a desespero institucional, cheira;
5) Ah, ninguém nas ruas pediu a tal de "reforma política": isto é golpe bolivariano dos petistas;
6) Deu, PT, deu, Dilma. Uma pá de cal para vocês, com muito prazer. E não pensem que isto terminou no dia 15: a porta do inferno apenas se abriu.
P.S.: réquiem também para a Folha de São Paulo, que reduziu a manifestação na capital paulista a 210 mil pessoas (não podia ser 210.001). Afundou junto com o PT.
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