"Movimentos sociais" não conseguem mais mobilizar eleitor (ou ex-eleitor) de Dilma.
Ontem, em Recife, os ditos "movimentos sociais" confessaram a um
desesperado Gilberto Carvalho, ex-ministro e guru dos sem terra, sem
teto e demais sem-vergonha que são usados para manipular as populações
mais pobres, que não conseguem motivar as classes mais humildes a irem
para a rua defender Dilma Rousseff.
Isto já havia ficado muito claro na
pesquisa Datafolha que mostrou que apenas 4% dos que foram levados pela
CUT para a Avenida Paulista, a R$ 35 por cabeça, no último dia 13,
disseram que estavam ali para apoiar a presidente.Já 25% estavam ali
para protestar contra o fim dos direitos trabalhistas proposta pela
presidência.
Segundo matéria do Estadão, o ex-ministro admitiu que os movimentos sociais foram chamados apenas
“na véspera” da definição das medidas para ajuste fiscal. “Levou um mês para ser chamada a
CUT lá no Palácio (do Planalto). Um mês para o MST ser chamado lá no
Palácio. E viemos com um pacote que só penalizou o lado dos
trabalhadores, sem nenhuma comunicação”, afirmou Carvalho. “Devo dizer
que fiquei muito triste com isso. Esse foi um erro imperdoável que nós
cometemos. Não tem como negar. Porque assim você não faz alianças
estratégicas”, completou.
De acordo com ele, a
orientação agora é ouvir sugestões e acatar aquelas que não causem prejuízo à
essência do pacote. “Acho que agora a lição foi aprendida”, afirmou o
ex-ministro, em resposta a uma série de críticas colocadas pelos
presentes, que alegavam dificuldades em chamar a população para defender
a presidente nas ruas. “Não dá para a gente só falar em combater a corrupção e falar
em reforma política. É preciso que o governo sinalize de maneira clara
com relação às bandeiras e às realizações na geração de emprego e no
benefício dos trabalhadores”, disse Carvalho, concordando com avaliações
feitas pela plateia.
Pelo que Dilma declarou ontem, em entrevista à imprensa, o fosso vai
aumentar em relação aos movimentos sociais. A presidente reafirmou que
vai implantar as medidas que reduzem os direitos dos trabalhadores e
insistir na reforma política, um tema sem a mínima importância para quem
está sentindo na carne, na batata, na conta de luz a crise econômica
causada pelas mentiras e pela incompetência do governo petista.
Comentário
Enquanto isso, as Olimpíadas, previstas para 2016, continuam gastando bilhões.Pode?
Ana Lia
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