sábado, 10 de outubro de 2015

Lavaram as mãos de Temer



A matemática dos votos do impeachment passa por Eduardo Cunha e Michel Temer.

A Folha de S. Paulo relata que “esfriou ainda mais o relacionamento entre Dilma Rousseff e Michel Temer.

Aliados que conversaram com Temer nos últimos dias disseram que ele tem feito questão de se mostrar inerte, ‘um mero observador dos fatos’, no momento em que todas as articulações do Planalto estão concentradas em barrar a abertura de um processo de impeachment.

A postura, evidenciada esta semana, foi interpretada por integrantes do governo e da cúpula do PMDB como um sinal de que Temer não se moverá para ajudar a conter o movimento que prega a derrubada de Dilma.


Na cúpula do PMDB e entre seus amigos, é unânime a constatação de que a relação entre ele e Dilma ‘nunca esteve tão fria’ e que Temer chega a demonstrar ‘certo alívio’ por ter sido alijado das últimas decisões encampadas pela petista, por julgar terem sido todas desastrosas.

O vice, então, lavou as mãos? ‘Ele não lavou as mãos. Lavaram as mãos dele. Tanto fizeram, que ele está completamente desobrigado de qualquer gesto’, defende um amigo”.

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