quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SOBRE ESSA TERCEIRA ONDA DO FEMINISMO

Um assunto que repercutiu nesse fim de semana graças ao enem foi o feminismo. Após citar Simone de Beauvoir e um tema de redação como “persistência na violência contra a mulher na sociedade brasileira”, não é de nenhum espanto o assunto ter voltado a tona com tudo. Então vou aqui expressar minha opinião sobre o assunto. A respeito de Simone de Beauvoir, vamos ler algumas coisas:



Entre 1943 e 1944, quando a França estava sob ocupação nazista, Simone de Beauvoir trabalhou como diretora de sonografia para a Rádio Vichy.1  Radio Vichy era a estação de rádio estatal na assim chamadazone libre(zona livre) da França, após a capitulação da República Francesa diante da Alemanha nazista em 1940. Dizemos “assim chamada” porque o regime de Vichy, embora teoricamente neutro do ponto de vista militar, era de fato um colaborador ativo do regime nazista2 e hoje é fato reconhecido por todos os lados envolvidos que a Rádio Vichy era porta-voz de fato da propaganda nazista nas ondas de rádio francesas.


Defensores de Beauvoir podem dizer que ela foi obrigada pelas circunstâncias a trabalhar lá, assim como muitos indivíduos agora alegam ter sido forçados a colaborar com a “Securitate” durante o regime comunista. Mas os manuscritos de Beauvoir durante o período, revelados posteriormente, contam uma história diferente.


Mesmo autores feministas, como a Dra. Ingrid Galster, que dedicou anos de sua vida a estudar Simone de Beauvoir, têm que admitir, mesmo a contragosto, que a atitude manifesta por Beauvoir como diretora de sonografia na máquina de propaganda nazista era, no mínimo, de colaboracionismo sutil3 e a forma pela qual ela chegou àquele trabalho não foi via coerção – mas sim por uma escolha perfeitamente consciente.


Beauvoir já era membro do sindicato de funcionários públicos e poderia ter optado por trabalhar numa prefeitura, por exemplo. Mas ela tinha que escolher trabalhar em algo que não fosse ensinar, pois sua carreira como professora estava encerrada – apesar de já ter as qualificações e o prestígio necessário para ensinar, dado que ela tinha tido o segundo melhor desempenho como estudante de doutorado em sua geração, ficando apenas atrás de seu amante de toda a vida, Jean-Paul Sartre.4


A razão pela qual ela não podia mais lecionar está relacionada exatamente à pedofilia e a Sartre. Em 1943, Simone de Beauvoir foi demitida por comportamento que levara a corrupção de menor.5


Novamente, os apologistas de Beauvoir poderão apressar-se em dizer que o momento em 1943 foi um incidente singular ou, como já me disseram, um incidente simplesmente inventado pelos nazistas que não podiam suportá-la após entenderam que ela uma mulher marxista independente e empoderada. Mas isso está longe da verdade.


O interesse sexual de Beauvoir por crianças é um tema recorrente em toda sua vida. Ela estava entre os primeiros filósofos que tentaram unificar o gênero literário que se iniciou nos anos 1930 (e durou até os anos 1980 na Europa Ocidental) chamado pedofilia pedagógica feminina.6 Ela tentou essa unificação com seu ensaio “Brigitte Bardot e a Síndrome de Lolita” (eu realmente espero que vocês já tenham assistido o filme Lolita), publicada pela primeira vez na revista Esquire em 1959 e republicada várias vezes até meados dos anos 1970.


Nesse ensaio, Beauvoir glorifica Brigitte Bardot por seu aspecto físico infantil, que retém a perfeita inocência inerente no mito da infância e então a apresenta como uma Houdini para meninas, que as liberaria e empoderaria para além das correntes que as subjugavam.


O ensaio de 1959 foi só o começo. Em 1977, Beauvoir, juntamente com a maior parte intelligentsia marxista francesa, assinou uma petição exigindo nada mais, nada menos que a legalização da pedofilia e a libertação imediata de três indivíduos condenados a cumprir longas sentenças de prisão por explorar sexualmente vários meninos e meninas com idades entre 11 e 14 anos. A petição assinada por Beauvoir e Sartre, entre outros, foi publicada no Le Monde e dizia, entre outras coisas:9
Um tempo tão longo de prisão para investigar um simples caso “vicioso” em que as crianças não foram vítimas de qualquer violência, mas ao contrário, testemunharam perante os magistrados que consentiram – embora a lei atualmente negue-lhes o direito de consentir – um tempo tão longo na prisão nós consideramos escandaloso em si. Hoje eles estão em risco de ser sentenciados a uma longa pena de prisão, por terem tido relações sexuais com menores, tanto meninos quanto meninas, ou por terem encorajado e tirado fotografias de suas brincadeiras sexuais. Nós acreditamos que há uma incongruência entre a designação como “crime”, que serve para legitimar tal severidade, e os fatos próprios; mais ainda entre a lei antiquada e a realidade cotidiana em uma sociedade que tende a conhecer sobre a sexualidade de crianças e adolescentes […].
Assim, na opinião de Beauvoir, crianças de 11 anos na França do final dos anos 1970 tendiam a ser seres sexuais. Desde que a puberdade não acontecia e até hoje ainda não ocorre naquela idade para a grande maioria das crianças, é condizente nomear a defesa feita por Beauvoir como nada além de uma advocacia da pedofilia, a despeito da definição escolhida para a palavra.

http://www.vistadireita.com.br/blog/simone-de-beauvoir-nazista-pedofila-misandrica-e-misogina/


Agora a respeito do Feminismo de hoje:


Marcha das vadias, entre outras marchas que utilizam o corpo obviamente como uma pseudo expressão de revolta são bastante apelativas, convenhamos. Para um grupo que incialmente se diz numa busca por direitos iguais, suas atitudes hoje em dia não condizem e ainda mancham a imagem da mulher que realmente busca uma melhoria nos direitos femininos. Sim! femininos.


Porque eu não vejo nenhuma feminista lutando também para que homens possam igualar suas regalias como a que nós temos, um exemplo: não há para nós mulheres a obrigatoriedade de alistar-se no exército, enquanto que para eles, é algo obrigatório. Não é algo que boa parte deles aprove, pelo menos nenhum dos meus amigos cumpre com essa obrigação por livre e espontânea vontade. Marchas como a das vadias, chamam atenção da mídia por um meio que as próprias feministas que desta participam não querem chamar, essa é a verdade.


Embora estampe a frase igualdade como se fosse uma desculpa para qualquer situação, é facilmente vista como simplesmente uma busca por benefícios e supremacia. O feminismo significa uma busca por igualdade de gêneros, mas infelizmente, só é bonito no papel, assim como o comunismo. A comparação que eu fiz com o comunismo foi de que são “ideias boas” porém eles não são executados desta forma… Há pessoas no mundo que lutam para a igualdade de gênero e racial sem levantar a bandeira do feminismo, simplesmente porque o movimento está muito hostil e denegrido. Observem o vídeo:


Estava lembrando do dia em que uma conhecida me marcou em uma foto no facebook que eu não lembro bem o que dizia, mas era algo do tipo “Toda mulher precisa de um homem que seja mais macho que ela.” Não preciso nem dizer que as ditas feministas quase derrubaram a página por causa dessa imagem. Algumas simplesmente levaram ao pé da letra como algo que dizia que toda mulher precisa de um homem. Bem, não foi isso que li.



Outra indignada falava a respeito de mesmo que não fosse aquilo que a frase dizia, ainda assim era machismo, pois “Só porque uma mulher faz coisas que normalmente homens fazem, isso não quer dizer que ela é homem, ou que se comporta como um. Dizer que eu corro ou bato como menina, é machismo.” Olha, se você me diz que eu corro ou bato como homem, não me ofende. A palavra homem não me ofende, porque não está diretamente ligada ao sexo masculino, mas sim a todo humano. Claro que na postagem estava se referindo ao sexo masculino em específico, mas se você se sente ofendida ao ser comparada a um homem, eu não me sinto, pois eu enxergo apenas um vício de linguagem.


Agora sobre confundir feminismo com Misandria:


Outro motivo pela qual essa terceira onda está causando repulsa aos que acolhem o discurso feminista é exatamente o fato de uma possibilidade de ter os homens como aliados (pois eles também podem lutar por direitos, não é mesmo?) é o simplesmente um discurso de ódio que vem daquelas que hoje lutam por esta causa. Não confundam feminismo com misandria, pois vocês mesmas causam a misoginia com este ato. E com isso, não estou dizendo que vocês simplesmente querem provocar misoginia. Mas que provocam por um simples discurso de ódio e em boa parte dos casos.


Misoginia:
s.f. Sentimento de repulsa e/ou aversão às mulheres.
Repulsão excessiva do contato sexual com mulheres.
(Etm. do grego do grego misos: ódio e gene: mulher)

Misandria:

s.f. Medicina. Aversão patológica ao sexo masculino;
aversão ou ódio demonstrado pelo sexo masculino.
(Etm. do grego misos: ódio e andro: homem)




Agora sobre sexismo:


Apenas um vídeo.


E finalmente, sobre a redação:


Justo, justíssimo! As pessoas tendem a achar que quem não se considera feminista, apoia totalmente uma suposta “opressão” sobre nós mesmas. Não é bem assim. Todas as mulheres que eu conheço e que não querem se aliar ao feminismo, simplesmente reconhecem que o problema não é o feminismo, mas sim as feministas que surgiram com essa terceira onda que além de confundir significados, tornam tudo um problema. A agressão contra a mulher É UM PROBLEMA. 



Mas é uma agressão, e não deveriam categorizar agressões. Violência contra a mulher, violência contra o negro, violência contra os homossexuais (vulgo homofobia). Não entendo, querem acabar com a agressão ou apenas distinguir classes? Não são apenas mulheres. Homens também sofrem violência doméstica (para quem não sabe né) e não falam por medo do que a própria sociedade irá pensar. Além disso, a maior taxa de homicídio no nosso país, tem vítimas de sexo masculino. E NÃO! NÃO ESTOU DEFENDENDO OS HOMENS POR ESTE MOTIVO. Estou apenas relatando o que muitos ignoram.



Por fim, queria dizer que não sou contra o feminismo, jamais! Não sou contra o feminismo que realmente luta por igualdade NAS ÁREAS QUE REALMENTE NECESSITAM DE IGUALDADE, não sou contra o feminismo que pede mais respeito a todos, isso independentemente de roupa ou sexo. 



Mas que sou sim, contra o pseudo feminismo colocado em prática hoje que apenas encoberta o sexismo e a misandria. Se querem lutar por igualdade, por respeito, por opinião, LUTEM. Mas não deixem que atos vergonhosos que muitas cometem em nome das mulheres, manche a mulher que realmente quer progredir.

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