O caso foi descrito como “o maior escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro
do Brasil até hoje.” O Brasil é um dos países com a pior estrutura para
o combate à corrupção entre os que integram o G20, o grupo das
economias mais importantes do planeta.
A avaliação foi feita pela
organização não-governamental Transparência Internacional, que divulgou
nesta quinta-feira um relatório sobre como o tema é tratado no mundo.
O levantamento feito pela ONG avaliou
dez diferentes itens relacionados ao combate à corrupção.
Ao fim,
dividiu os países em cinco grupos, de acordo com as notas recebidas por
eles em cada um desses itens. Nenhum país do G20 foi classificado como
“muito fraco” no combate à corrupção. O Brasil ficou entre os considerados fracos, ao lado de Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Um nível acima estão as nações com
estrutura de combate à corrupção considerada dentro da média: Alemanha,
Índia, Indonésia, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul e
Turquia. Argentina, França e Itália têm um arcabouço legal forte para o
combate à corrupção, segundo a entidade. Apenas o Reino Unido aparece
como sendo muito forte nesses esforços.
Um termômetro da má avaliação
internacional sobre a luta contra a corrupção no Brasil está logo na
abertura do documento, de 76 páginas: o país é o primeiro a ser citado
em todo o relatório da ONG. O escândalo de corrupção na Petrobras foi a
razão da menção com destaque. O caso foi descrito como “o maior
escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro do Brasil até hoje.”
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