Em relação ao ano anterior, o montante representa cerca de R$ 120 bilhões a mais do estoque da dívida
Deco Bancillon
Publicação: 29/01/2014 15:15 Correio Braziliense
O estoque de papeis
da Dívida Pública Brasileira negociados no mercado financeiro atingiu,
em 2013, volume recorde de R$ 2,122 trilhões. O montante representa
cerca de R$ 120 bilhões a mais do estoque da dívida em 2012.
A dívida é o montante de dinheiro que o governo deve a investidores em forma de papeis, que ainda serão resgatados em uma data futura. Quanto mais o governo gasta em investimentos para custear a máquina administrativa, maior é a necessidade do estado recorrer ao mercado de títulos para levantar o dinheiro necessário.
Entre os papeis vendidos pelo Tesouro Nacional no mercado, a maior parte foi de títulos prefixados. Esse tipo de papel representou 42% da dívida mobiliária ao fim de 2013. Os títulos prefixados garantem uma remuneração pré-acordada com cada investidor. Em tese, eles são mais baratos para o governo e mais fáceis de serem administrados. Por isso, o governo vinha tentando aumentar a participação desses papeis na dívida ao longo dos últimos anos.
Em 2013, a meta era que os prefixados atingissem 45% da dívida, mas o volume total chegou apenas a 42%. Isso ocorreu porque, ao longo de boa parte ano passado, o Banco Central (BC) deu início ao processo de alta nos juro básico da economia brasileira, a Selic. A taxa subiu de 7,25%, em abril de 2013, para 10,5%, em janeiro deste ano.
Quanto maior for a taxa de juros, menos será a rentabilidade nos títulos prefixados, o que explica o desinteresse dos investidores nesses papeis. Não por acaso, os títulos chamados de flutuantes, que acompanham a Selic, totalizaram no ano passado 19,1% da dívida. O governo espera reduzir esse percentual para, no máximo, 19% da dívida. Mas não conseguiu esta meta ao fim de 2013.
Em instantes, o Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, deverar comentar os motivos pelos quais o governo descumpriu parte das metas fixadas pelo Plano Anual de Financiamento (PAF).
A dívida é o montante de dinheiro que o governo deve a investidores em forma de papeis, que ainda serão resgatados em uma data futura. Quanto mais o governo gasta em investimentos para custear a máquina administrativa, maior é a necessidade do estado recorrer ao mercado de títulos para levantar o dinheiro necessário.
Entre os papeis vendidos pelo Tesouro Nacional no mercado, a maior parte foi de títulos prefixados. Esse tipo de papel representou 42% da dívida mobiliária ao fim de 2013. Os títulos prefixados garantem uma remuneração pré-acordada com cada investidor. Em tese, eles são mais baratos para o governo e mais fáceis de serem administrados. Por isso, o governo vinha tentando aumentar a participação desses papeis na dívida ao longo dos últimos anos.
Em 2013, a meta era que os prefixados atingissem 45% da dívida, mas o volume total chegou apenas a 42%. Isso ocorreu porque, ao longo de boa parte ano passado, o Banco Central (BC) deu início ao processo de alta nos juro básico da economia brasileira, a Selic. A taxa subiu de 7,25%, em abril de 2013, para 10,5%, em janeiro deste ano.
Quanto maior for a taxa de juros, menos será a rentabilidade nos títulos prefixados, o que explica o desinteresse dos investidores nesses papeis. Não por acaso, os títulos chamados de flutuantes, que acompanham a Selic, totalizaram no ano passado 19,1% da dívida. O governo espera reduzir esse percentual para, no máximo, 19% da dívida. Mas não conseguiu esta meta ao fim de 2013.
Em instantes, o Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, deverar comentar os motivos pelos quais o governo descumpriu parte das metas fixadas pelo Plano Anual de Financiamento (PAF).
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