Mara Puljiz
Kelly Almeida
Publicação: 29/01/2014 06:14 Atualização: 29/01/2014 08:52
Mulher é conduzida à delegacia durante a Operação Gota D'água |
Um convênio entre uma associação e a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SES) é alvo de uma investigação da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), da Polícia Civil (PCDF). A Operação Gota D’água, deflagrada na manhã desta quarta-feira (29/1) cumpriu seis mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão contra envolvidos em um esquema criminoso que deixou um rombo de R$ 19.763.420,48 milhões nos cofres públicos.
Segundo a Deco, a investigação apura a existência da fraude entre 2004 e 2011, que envolve dirigentes da creche Gotinha de Luz, em Santa Maria. Foram presos a presidente da empresa, Eunice Alves da Silva Costa, 68 anos; Marieta Cortes Ferreira, 73; Miraci Oliveira Marques, 61; Paulo Henrique Braga Barbosa, 43; Roberto Airton Rodrigues Braga; e Tatiana Cortes Ferreira, 34.
Os mandados foram cumpridos no Guará, em Santa Maria, na Asa Sul e
em Águas Claras. As prisões foram autorizadas pela 1ª Vara Criminal de
Santa Maria.
Só na Secretaria de Educação foram identificados R$ 8 milhões em notas falsas. Há indícios de repasses feitos também pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest). A investigação aponta que 80% dos estabelecimentos fornecedores da creches são inexistentes. Segundo a Deco será apurado também se servidores públicos se beneficiaram com os repasses.
A associação era sem fins lucrativos, mas os gestores recebiam o dinheiro e transferiam para contas pessoais.
Só na Secretaria de Educação foram identificados R$ 8 milhões em notas falsas. Há indícios de repasses feitos também pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest). A investigação aponta que 80% dos estabelecimentos fornecedores da creches são inexistentes. Segundo a Deco será apurado também se servidores públicos se beneficiaram com os repasses.
A associação era sem fins lucrativos, mas os gestores recebiam o dinheiro e transferiam para contas pessoais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário