- 01/03/2014 13h45
- Zurique, Suíça, futebol, Fifa
Da Agência Lusa
Edição: Talita Cavalcante Agência Brasil
A utilização de véus que cubram a
cabeça ou de turbantes no futebol foi aprovada hoje (1º) oficialmente
pelo International Board, organismo que gere as leis do jogo, após 20
meses de testes.
"Foi decidido que as jogadoras poderão ter a cabeça coberta para jogar", informou em conferência de imprensa o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, no âmbito da reunião do International Football Associaton Board (Ifab), em Zurique, na Suíça.
Além de permitir às mulheres muçulmanas a utilização de véus, esta medida foi alargada aos homens, em resposta a um requerimento da comunidade sikh canadense.
Em breve, será enviada circular a todas as federações para explicar detalhadamente a forma de aplicação dessa decisão.
O véu ou o turbante não poderão ser os de uso diário. Deverão ter a mesma cor da camisa, não trazer perigo para quem o utiliza nem ter pontas soltas.
A Fifa proibia a utilização do véu, alegando o risco de lesões no pescoço e na cabeça, mas em 2012 o Ifab decidiu testar o seu uso durante quase dois anos, na sequência de um pedido da Confederação Asiática de Futebol.
Após a experiência, o Board considerou não haver razões válidas para proibir a prática, desde que todas a regras de segurança sejam respeitadas.
"É uma autorização global", disse Valcke, reconhecendo que o fato de a Jordânia, um reino árabe, ser a anfitriã do Mundial Feminino de Futebol Sub-17, em 2016, teve um papel importante na decisão.
"Foi decidido que as jogadoras poderão ter a cabeça coberta para jogar", informou em conferência de imprensa o secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, no âmbito da reunião do International Football Associaton Board (Ifab), em Zurique, na Suíça.
Além de permitir às mulheres muçulmanas a utilização de véus, esta medida foi alargada aos homens, em resposta a um requerimento da comunidade sikh canadense.
Em breve, será enviada circular a todas as federações para explicar detalhadamente a forma de aplicação dessa decisão.
O véu ou o turbante não poderão ser os de uso diário. Deverão ter a mesma cor da camisa, não trazer perigo para quem o utiliza nem ter pontas soltas.
A Fifa proibia a utilização do véu, alegando o risco de lesões no pescoço e na cabeça, mas em 2012 o Ifab decidiu testar o seu uso durante quase dois anos, na sequência de um pedido da Confederação Asiática de Futebol.
Após a experiência, o Board considerou não haver razões válidas para proibir a prática, desde que todas a regras de segurança sejam respeitadas.
"É uma autorização global", disse Valcke, reconhecendo que o fato de a Jordânia, um reino árabe, ser a anfitriã do Mundial Feminino de Futebol Sub-17, em 2016, teve um papel importante na decisão.
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