João Valadares
Publicação: 30/03/2014 09:47
Na maioria delas, os homens, grande
parte deles sem camisa, apareciam segurando um cartaz com a mensagem
#ninguémmereceserestuprado. Alguns pais aproveitaram a campanha e
publicaram fotos de bebês com a mensagem “até eu sei disso”.
Muitos homens relataram, principalmente em uma rede social, ter vergonha do resultado da pesquisa publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo apontou que 65,1% da população concorda total ou parcialmente que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e 58,5% concordam total ou parcialmente que, “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”.
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Nana Queiroz, 28 anos, a jornalista que
iniciou a campanha na internet, relatou que recebeu ameaças e ofensas
pelas redes sociais. Ela prometeu denunciar todos os autores à Delegacia
da Mulher.
Muitos homens relataram, principalmente em uma rede social, ter vergonha do resultado da pesquisa publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo apontou que 65,1% da população concorda total ou parcialmente que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e 58,5% concordam total ou parcialmente que, “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”.
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“Registrarei também um boletim de ocorrência por ameaça de
estupro”, disse em entrevista ao portal Fórum. Algumas montagens com a
foto da jornalista foram feitas e publicadas em sites pornográficos.
Outras publicações afirmavam que a estuprariam se a encontrassem na rua.
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