domingo, 30 de março de 2014
Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
“O bando tem elevado nível de organização e
controle de suas atividades no crime, talvez pelo fato de contar com vários
ex-militares em suas fileiras”. (Trecho de um recente relatório reservado da
Polícia Federal sobre a prisão do narcotraficante “Menor P” – que teve
treinamento de elite na Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, onde
passou por curso especial de comando – e que se preparava para seguir o plano
estratégico do também “reeducando” Marcola, da famosa facção paulista PCC,
unificando os grupos criminosos no Rio de Janeiro).
“O corpo técnico da Petrobrás precisa ser
respeitado. O dia a dia da empresa é de crescimento da produção e eu
trabalhando para que a autoestima esteja lá em cima. Mas sem fantasia, dentro
da realidade da vida.
Não fantasie porque o mundo é duro”. (Palavras da Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em entrevista concedida a O Globo, em 25 de março, comentando o momento de uma estatal de economia mista que sofre questionamentos em sua governança corporativa, sendo alvo de escândalos bilionários de corrupção, capazes de envergonhar a mais safada CPI – cuja sigla real é: Comissão Para Impunidade).
Não fantasie porque o mundo é duro”. (Palavras da Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em entrevista concedida a O Globo, em 25 de março, comentando o momento de uma estatal de economia mista que sofre questionamentos em sua governança corporativa, sendo alvo de escândalos bilionários de corrupção, capazes de envergonhar a mais safada CPI – cuja sigla real é: Comissão Para Impunidade).
Os dois trechos entre aspas confirmam a
importância e necessidade da boa gestão – até para a governança do crime
organizado (estamos falando do narcotráfico, e não da administração do
capimunismo tupiniquim).
Aliás, a prisão do “Menor P”, que liderava o tráfico
em 11 favelas da Maré, foi um exemplo de boa gestão pós-moderna. A PF contou
com a colaboração da operacionalidade israelense, no uso de um sofisticado
veículo aéreo não tripulado, que localizou, com precisão, onde estava o gestor
do narcotráfico.
O (mal) exemplo do “Menor P” é uma demanda
real do mercado – espaço onde ocorrem as trocas reais e simbólicas de
informações, produtos ou serviços. A Era da Comunicação Digital, marcada pela
revolução dos smartphones e da difusão instantânea de informações, exige
Educação.
Escolas, universidades e empresas têm de formar Profissionais de
verdade. O Brasil Capimunista, com democracia capenga, cheia de malandragem
autoritária, peca neste quesito básico...
O trabalhador produtivo deste presente do
futuro precisa combinar humildade para aprender, domínio das línguas e da
matemática, alto nível técnico, vontade política, criatividade, motivação,
visão empreendedora, bom senso administrativo, capacidade de decidir com base
em conceitos corretos, compreensão pragmática de como fazer marketing e visão
humana para estabelecer parcerias políticas, táticas e estratégicas focadas em
resultados concretos.
Tais qualidades devem ser aplicadas aos
indivíduos. Cada um de nós tem obrigação de conhecê-las, descobri-las e desenvolvê-las,
aplicando-as ao dia a dia da vida profana – ou sagrada. Só dá para sobreviver,
evoluindo para melhor, se aprendermos a gerir. Gestão é a manifestação prática
da vontade política e estratégica, aplicada a uma racionalidade administrativa,
para mobilizar, organizar, decidir e agir.
A boa gestão depende de Comunicação e
Marketing. Comunicação é o intercâmbio de informações entre seres humanos,
através de objetos, meios ou sistemas. Marketing é a gestão da política e
estratégia de comunicação focada em resultados para o mercado – que lida com
sua mercadoria mais valiosa: a informação, com seus valores de uso, troca e
estima. Política é a arte de definir o que fazer. Estratégia é a arte de
colocar a política em prática, usando os conceitos e os meios corretos.
Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A
governança (pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais:
Vontade Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça,
Legalidade, Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra
não é fácil. Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático
de realidade.
Uma breve análise da situação brasileira mostra
que vamos muito mal de governança. Aliás, historicamente, sempre fomos
horríveis nisto. O vício capimunista delega ao poder estatal – e a quem parece
estar no comando dele – o papel de tocador da História. Na realidade, quem deveria
tocar a História, com seu trabalho, é o cidadão-eleitor-contribuinte. O desafio
é: como fazer isto no País da Vagabundagem, da Corrupção, da falta de respeito
aos valores éticos, humanos e democráticos?
Missão quase impossível... No Brasil, nada
funciona direito. A Gestão parece uma utopia. PT da vida na fila de um ônibus
para o trabalho – porque a moto resolveu pirar o cabeçote e detonou o motor -,
ouvi a queixa de um micro-empreendedor injuriado com a desgovernança em São
Paulo – aquele lugar que deveria ser a locomotiva do Brasil, mas onde a
governança pública funciona no melhor estilo do Terceiro Mundo:
“Há 12 anos abri uma fabricazinha calçados
femininos na Zona Leste. Dou emprego a 44 pessoas. Não aguento mais. Não vejo a
hora de poder me aposentar e sair fora. O governo só me rouba. Botei uma faixa
anunciando uma promoção. Apareceu um fiscal engravatado, mandou tirar e avisou.
Você levou R$ 15 mil de multa. Avisei a ele que não vou pagar. Dane-se.
Qualquer hora chuto o balde. Fecho essa merda e vou me embora. O governo fica
com ela”.
Eis o incômodo de quem ousa ser
empreendedor na Terra arrasada do Nunca, que é o Brasil. Por aqui, os insumos
mais altos são energia, salários e impostos. Ninguém aguenta ter o governo –
ineficiente e corrupto – como sócio compulsório, indesejável, que rouba do
produtor e do cidadão assalariado, em média, 40% do resultado do trabalho e do
esforço produtivo, sem proporcionar a devida contrapartida em benefícios
sociais: Educação, Saúde, Transporte e Infraestrutura com qualidade.
O pequeno empresário injuriado do final de
tarde da última sexta-feira, no bairro paulistano da Saúde, rumo ao aperto em
um desconfortável e atrasado microônibus para São Bernardo do Campo, ainda
soltou uma outra bronca, antes do embarque: “Todo mundo está falando que o Lula
e a família dele estão construindo torres de edifícios e colocando á venda, por
valores altíssimos, em São Bernardo. De onde sai tanto dinheiro?”
Talvez quem tenha a resposta é o inimigo-aliado
número 1 do governo petralha. O deputado federal Eduardo Cunha explicou para um
amigo argentino, grande empresário, vizinho de seu prédio na Barra da Tijuca
(RJ), por que entrou em guerra com o governo Dilma Rousseff: “Estou de saco
cheio do PT. Só eles querem ganhar... Estão ficando bilionários... Estes caras
estão acima de tudo... A imprensa sabe e nada fala...”
Por causa de desabafos como o de Eduardo Cunha, faz
sucesso nas redes sociais o vídeo acima: Juro eu vou embora desse País... As
pessoas estão de saco cheio... O senso comum real é este... Ninguém suporta
mais o estado caótico, corrupto e violento das coisas no Brasil. Só os
beneficiados pelas bolsas vagabundagem e outras benesses clientelistas do
governo – nas periferias miseráveis e ignorantes – aceitam o jogo imundo da
petralhada como se nada tivessem a ver com a sujeirada.
Outro Eduardo, o Campos, que sonha em tomar
o trono da Dilma, também aproveitou a gravação do programa do PSB para detonar
a ex-aliada: “O Brasil está cheio desse tipo de governança do compadrio, de
botar gente porque fulaninho pediu, gente incompetente, gente que quer fazer coisa errada. Esse modelo está vencido.
É por isso que o Brasil vai mudar 2014 pelo voto”.
Não existe teoria do fato consumado. Não
adianta a marketagem e a manipulação de pesquisas – que agora até admitem a
queda da Presidenta, ainda no comecinho do desgaste com escândalos na Petrobras
– que são de direta responsabilidade dela, na mais generosa hipótese, por
incompetência gerencial.
A “faxineira” é foi um blefe. A “gerentona”
outra farsa. Tudo criação da marketagem criada em um ambiente de mídia
amestrada por mensalões da publicidade e propaganda chapa branca. Dilma
Rousseff vai perder a reeleição. Se vencer, na base da fraude, não terá
condições de governabilidade. Sofrerá impeachment, rapidinho. Isto não é praga,
nem previsão de oposição. É risco concreto. Dilma perdeu credibilidade. Seu
desgoverno não tem legitimidade.
Por ironia da História mal contada do
Brasil, a velha guerrilheira Dilma não vai cair por força de Golpe Militar. Vai
sucumbir pelos golpes dos Meliantes – militantes na governança do crime
organizado contra o Brasil. Dilma é a o triunfo da derrota. É a vanguarda do
atraso.
Como diria o técnico Joel Santana, abusando
de sua arte jocosa de poliglota: “The game is over... Fora you, PT”.
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