domingo, 27 de abril de 2014

Ducha de água fria - alguns exemplos de que o homossexualismo não é bem aceito, inclusive em países com elevado grau de civilização



Projeto de lei anti-homofobia empaca no Rio e preocupa ativistas
Proposta para punir discriminação no estado tramita há 7 meses na Alerj,
sob forte oposição de deputados conservadores

"Proprietários de estabelecimentos não são obrigados a receber dois homens se beijando", diz deputada Rosângela Gomes. Um dos primeiros estados do Brasil a estender aos companheiros gays e lésbicas de servidores estaduais os direitos sobre pensão e previdência reservados aos héteros, o Rio de Janeiro está no meio de um impasse que deixa desprotegidas as minorias sexuais. Tramita há sete meses na Assembleia Legislativa, sob forte oposição da bancada religiosa, um projeto de lei estadual para punir estabelecimentos públicos e privados que discriminarem pessoas em função de sua orientação sexual.

Apresentado ano passado pelo então governador Sérgio Cabral, o PL 2054/2013 quer substituir a lei 3.406, de autoria de Carlos Minc, que vigorou de 2000 a 2012 e foi considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça numa ação patrocinada por grupos ultraconservadores. A decisão se ateve a um tecnicismo: como a lei previa punições a servidores públicos em caso de manifestações de homofobia, ela deveria ter partido do Executivo.

Os defensores da proposta atualmente em tramitação na Assembleia argumentam que a aprovação de uma lei estadual é fundamental para reforçar o combate à discriminação nos 92 municípios fluminenses. Entre as alegações está o fato de não existir ainda uma legislação de maior abrangência, em âmbito federal, que puna a discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transgêneros. 

O texto do projeto apresentado na Alerj prevê advertência e multas, que vão de 50 Ufirs (R$ 127) a 50 mil Ufirs (R$ 127 mil), a estabelecimentos que barrarem ou constrangerem em função de orientação sexual, além de cassação de alvará, em caso de reincidência.

Mudança para agradar a evangélicos

Depois de passar pelas comissões e de receber nada menos que 117 emendas ainda no ano passado, o projeto ganhou um defensor de peso: o próprio deputado Minc (PT-RJ), autor da lei original invalidada. Ele critica o pesado lobby religioso no Legislativo estadual e já cogita até fazer concessões, incluindo no texto punições para discriminação religiosa ou étnica.

Quando a lei original foi derrubada pela Justiça, o argumento era de que, como definia punições também para o funcionário público que discriminasse, a iniciativa tinha que ser do Executivo. Por isso o ex-governador Sérgio Cabral reapresentou o texto. Agora, no entanto, o problema é político. Há muitos deputados evangélicos que não querem a aprovação — critica.

Para Júlio Moreira, presidente do Grupo Arco-íris, que milita pelos direitos civis de minorias sexuais, a expectativa é grande pela aprovação da proposta. Ele crê que o projeto faz justiça à antiga lei suspensa, uma das primeiras aprovadas no país, de caráter “educativo e de cidadania”. — A proposta em tramitação agora mostra que é preciso acolher a todos, em qualquer espaço público. Ela não leva em conta um viés econômico, que trata de poder de consumo, mas aborda a questão da cidadania, educando mais do que punindo — pondera o ativista, que diz, no entanto, estar temeroso: — Neste momento de pré-eleição, acho muito difícil que o projeto seja aprovado, uma vez que existe um forte cenário de barganha política. Como é um tema delicado, não deve passar neste momento.

O coordenador do programa estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, discorda: ele afirma crer que há chances de o projeto ser aprovado na Casa. Nascimento admite existirem fortes obstáculos em função do alto número de emendas apresentadas, que acabaram atrasando a tramitação. 

No entanto, o ativista observa que os acréscimos e as modificações  não partiram de um número muito amplo de parlamentares. — Tudo é possível, mas estou confiante. É fundamental a aprovação da nova lei. Hoje, para se ter ideia, 40% das denúncias que chegam para nós no Rio Sem Homofobia são de discriminação por orientação sexual. Contamos com a sensibilidade da Assembleia. Não estamos inventando nada, a lei existiu por 12 anos — lembra.

‘Eu voto contra’, diz opositora da ideia

Se depender de uma ala considerável da Alerj, no entanto, os obstáculos serão mesmo grandes. A própria vice-presidente da Comissão de Combate à Discriminação e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional, Rosângela Gomes (PRB), defende a derrubada da matéria. Ela chegou a participar, no final do mês passado, de uma reunião na Alerj que discutiu o projeto, a convite do deputado Carlos Minc, presidente da mesma comissão, mas se retirou logo no início do encontro. 

A parlamentar alega que, apesar de ser contra qualquer tipo de discriminação — “a índios, negros, mulheres ou pessoas pela sua orientação sexual” —, sua formação conservadora não lhe permite apoiar a iniciativa: — A gente tem que respeitar a posição dos proprietários de estabelecimentos comerciais, que não são obrigados a receber dois homens se beijando. Eu voto contra. Que eu saiba ainda não existe o terceiro sexo. Não tenho nada contra a pessoa, mas a minha visão conservadora é essa.

Quem faz coro é o deputado Flávio Bolsonaro (PP), filho de Jair Bolsonaro, um dos mais conhecidos representantes do ultraconservadorismo na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

Segundo ele, não há diferença entre discriminar um gay ou um hétero num estabelecimento aberto ao público, como um restaurante. 

Para o deputado estadual, o que os militantes querem é levantar uma bandeira ideológica e política:

— Não é uma bandeira social, é palanque político. Os militantes ficam querendo justificar seus salários bancados pelas ONGs que vivem disso (defender os homossexuais). 

A pessoa que agride tem que ser responsabilizada independentemente da sexualidade de quem é agredido.

Aluna impedida de levar namorado transexual a festa de formatura vai fazer sua própria comemoração 

Segundo estudante americana, escola em Nova York não aceita a relação com o namorado, mas ela decidiu não enfrentar diretores. Uma estudante do ensino médio em Nova York foi impedida pela sua escola, católica, de levar seu namorado transexual para a festa de formatura do colégio. O casal, agora, planeja fazer sua própria celebração.

O caso está movimentando a imprensa americana. Anais Celini, de 18 anos, aluna do Colégio Martin Luther, na região do Queens, alega que a direção a proibiu de levar seu namorado, Nathaniel Baez, para o evento argumentando que a sua transição "não foi convencional". “Não vou pedir de novo. Não vou lutar contra eles, esta não era a questão. É uma grande noite para todos e não quero criar uma cena", disse Anais ao site "Buzzfeed"

As duas estão juntando dinheiro para fazer sua própria comemoração e uma entidade de apoio a transexuais já se ofereceu para sediar a festinha. Anais contou que ela e seu namorado foram expulsos de casa depois que os dois saíram do armário no ano passado. Eles estão juntos há dois anos. Os administradores da escola se recusam a comentar. A estudante afirma que a instituição não aceita casais do mesmo sexo. "Nós não somos mais um casal do mesmo sexo. Eles precisam vê-lo como um homem e respeitar isso. A gente não quer entrar escondidos na festa de formatura. Queremos entrar pela porta da frente, com respeito".

Professor gay deixa escola na Inglaterra após reclamações de pais
Docente é autor de artigos e livros sobre como ensinar tolerância a crianças.
Protestos teriam motivações religiosas

Um professor assistente gay se demitiu da Chilwell Croft Academy, em Birmingham, na Inglaterra, após protestos de pais de alunos, informa o tabloide britânico “Daily Mail”.  

Eles afirmaram não querer seus filhos aprendendo que não há problema em ser homossexual. 

Andrew Moffat se demitiu da escola primária em dezembro e deixa o cargo este mês. Segundo ele, as críticas partiram sobretudo de pais muçulmanos, mas também houve protestos de cristãos. Moffat é autor de artigos e livros sobre a homofobia nas escolas. 

Neles, o professor assistente faz recomendações de como ensinar tolerância a crianças. Uma obra intitulada “Challenging homophobia in primary schools” (“Desafiando a homofobia em escolas primárias”, em tradução livre) tem sido usada em aulas para crianças de 11 a 10 anos, inclusive na Chilwell Croft Academy.

A escola informou em um comunicado que “um grupo minoritário de pais (...) se opôs a alguns dos livros usados nas aulas de alfabetização com algumas das crianças mais velhas na escola que exploraram relações em famílias diferentes”. Disse ainda que “As objeções foram manifestadas sobretudo por aqueles cuja religião tem uma postura contrária à homossexualidade”.

Governo turco segrega presos homossexuais para proteção - Nova medida revoltou ativistas, que apontam que a decisão pode servir para aprofundar a homofobia generalizada no país 

[governo está sendo é bonzinho; já que querem ser iguais uma prisão é o melhor local para que os homossexuais sintam a igualdade que desejam.]

Ativistas da causa homossexual turcos reagiram com indignação a uma medida do governo que determinou a separação de presos que sejam transexuais, lésbicas e gays para a proteção do assédio e de ataques enquanto eles estão na cadeia.

Gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais prisioneiros do país já foram colocados em confinamento solitário por funcionários das prisões StockPhoto 

O ministro da Justiça Bekir Bozdag anunciou que a medida tem o objetivo de “proteger os condenados assumidamente homossexuais”, em uma resposta por escrito a uma pergunta feita por um parlamentar da oposição.  O cenário político no país tem, nos últimos meses, se tornado cada vez mais polarizado entre a oposição e o governo, de raízes islâmicas.

 O AK - partido do primeiro-ministro Tayyip Erdogan - tem sido acusado de empurrar uma agenda mais conservadora em uma série de questões. - Estão em andamento projetos para a construção de presídios separados para os presos com orientações sexuais diferentes - disse o ministro na resposta dada ao parlamentar.

A afirmação foi dada no dia 3 de Abril, mas a questão só provocou amplo debate nesta semana, após o deputado que fez a pergunta expressar sua preocupações sobre a decisão. Muitas críticas foram direcionadas ao governo nas mídias sociais - apesar de uma pesquisa com 10 mil pessoas realizada pelo tradicional jornal “Hurriyet” descobrir que 52% dos entrevistados apoiaram a proposta.

A homossexualidade não é ilegal na Turquia, embora permaneça como um forte tabu. A legislação recente, que tem a meta de combater os chamados “crimes de ódio”, não ofereceu nenhuma proteção específica para pessoas que enfrentam a discriminação com base em sua sexualidade, de acordo com o “Kaos GL”, um grupo de direitos focado em questões de orientação sexual.

O porta-voz do grupo, Murat Koylu, disse que muitos gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais prisioneiros já foram colocados em confinamento solitário por funcionários das prisões. Enquanto isso, a homofobia continua generalizada na Turquia, com quase nove em cada 10 pessoas dizendo que não gostariam de ter vizinhos homossexuais, de acordo com a pesquisa “World Values ​​Survey”, realizada em 2013.

Segregação na prisão com base na sexualidade não é comum em termos internacionais, embora, em 2010, a Itália tenha aberto um presídio específicos para acolher presos transexuais.

o que torna os portadores do homossexualismo em suas diversas variações irritantes é que além da permissão para exercerem suas práticas anormais, eles ainda querem se impor no seio da comunidade que não aceitam tais práticas.

Que pratiquem o que lhes agradar, entre quatro paredes, sem querer impor seus vícios e seus costumes à Sociedade.

Fonte: Reuters

 
BLOG PRONTIDÃO

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