domingo, 27 de abril de 2014
Artigo
no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos
Maurício Mantiqueira
Uma
das maneiras de dividir a sociedade e gerar ódios, é tumultuar propositalmente
o trânsito de veículos nas grandes cidades.
Em São
Paulo já foram criadas faixas exclusivas para ônibus, motocicletas e
bicicletas.
Os
próximos “inventos” serão a faixa solidária (por onde só poderão circular
automóveis com dois ou mais passageiros) e o pedágio urbano.
Isto
gerará
uma receita extra de multas e de arrecadação forçada. Grana que entra
no cofre municipal e nem é fiscalizável pelo Tribunal de Contas. É
receita extraorçamentária...
Os
donos de automóveis pagam o IPVA e já sofrem um dia de rodízio, a inspeção
veicular e as “blitz”criadas sob diversos pretextos (estojo de primeiros
socorros, triângulo, extintor de incêndio, lei seca,etc.)
Faixas
de motocicletas já foram extintas por inúteis. Os motoqueiros não respeitam
semáforos, andam sobre as calçadas ou na contra-mão. Fazem o corredor imaginário...
As
faixas de ciclistas põem em risco a vida dos mesmos quando são ativadas em dias
não indicados nas placas de sinalização (Domingo) desrespeitando a regra de que
vale o que está escrito.
Fomente-se
ainda as corridas de pedestres e estará o trânsito prejudicado também nos fins
de semana.
A
proibição de os táxis com passageiros circularem nos corredores de ônibus em
horários de pico levará muita gente a usar de novo os seus automóveis. Ficar
parado num congestionamento é melhor sem taxímetro. Os taxistas andam tensos com os prejuízos...
Não há
segurança pessoal efetiva para a utilização de transporte coletivo. O Metro
anda superlotado e os ônibus são alvo de vandalismo. Mulheres, crianças e
idosos correm muito risco.
Parece
a preparação do cenário para a solução criminosa: a adoção dos pedágios
urbanos - outra nova receita extraorçamentária. Quem pagar vai andar.
Quem não aceitar ficará engarrafado.
Só
nos
resta esperar pela Bolsa Helicóptero, para comprar uma aeronave
individual do japonês de Matsumoto.
Eu, como não ando de pássaro alado de ferro, permanecerei no chão.
Eu, como não ando de pássaro alado de ferro, permanecerei no chão.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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