quarta-feira, 9 de abril de 2014

Polícia prende quadrilha especializada em roubo a bancos



Publicação: Quarta-feira, 09/04/2014 às 13:43:00


Grupo atuava no Distrito Federal e em outras três unidades da Federação
 
Uma quadrilha especializada em roubos a banco foi desarticulada pela Polícia Civil, com a prisão de três homens e a apreensão de um adolescente. Eles são acusados de atuarem contra pequenas agências financeiras do Distrito Federal, Minas Gerais, Goiás e Bahia.

As prisões aconteceram na noite desta terça-feira (8), após assalto ao Banco Postal dos Correios, em Colina do Sul (GO).

A detenção ocorreu cinco meses depois de um roubo praticado contra a agência do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), localizada na Facita, em Taguatinga Norte. Na ocasião, em novembro de 2013, eles adentraram o local e roubaram R$ 120 mil.

"Eles escolhiam unidades de pequeno porte para praticar o crime. Sempre usavam o arrombamento da parede para entrada no interior dos bancos e em seguida faziam o desligamento do sistema de alarme. Por isso, batizamos a operação de 'Fenestra', que em latim significa janela, uma alusão à forma de eles entrarem nos bancos", explicou delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando César Costa.

Ainda na última semana, na QNO 8, em Ceilândia, os acusados praticaram um roubo ao cofre de um posto de combustíveis. Boa parte dos detidos, conforme destacou o delegado, reside nessa região administrativa. O restante, em Águas Lindas (GO).


Os suspeitos estão na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde prestarão esclarecimentos e, posteriormente, serão encaminhados à Penitenciária da Papuda, local em que ficarão à disposição da Justiça.


De acordo com Costa, três dos quatro acusados têm passagem pela polícia -insclusive o menor. Eles deverão responder pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, corrupção de menores, furto qualificado, além da instauração de outros inquéritos, que deve ocorrer nas próximas horas.


A corporação avalia que outras pessoas possam integrar a quadrilha e, por isso, as investigações seguem em curso. A operação teve apoio da Polícia Federal.

Fonte: Agência Brasília

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