Artigo
no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Roberto Lacerda Barricelli
As
políticas esquerdistas não diminuem a pobreza, pelo contrário. Basta
observarmos Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, Camboja, Laos, Zimbábue,
Argentina, África do Sul e tantos outros, como a extinta União Soviética, ou a
China Maoísta.
Se
a esquerda quisesse o fim da pobreza, então, deixaria de perseguir a “igualdade”,
pois é historicamente comprovado que esta só é possível se nivelada por baixo; tornando
todos os cidadãos miseráveis. No socialismo a “igualdade” inexiste fora da
sociedade civil, pois os governantes acumulam toda a riqueza em suas mãos. É irônico
constatar que um dos pontos mais criticados pela esquerda, o acúmulo do capital
nas mãos de poucos, alcança seu ápice nos regimes socialistas.
Marx
afirmou que o proletariado regrediria até o nível da mera subsistência, mas
vemos a classe trabalhadora ascendendo cada vez mais, inclusive surgindo uma
classe média, capaz de consumir produtos e serviços que eram de estreito acesso
aos ricos, o proletariado acabou e não serve mais como massa de manobra. Há,
então, a necessidade de explorar outras “classes” como massa de manobra e os
pobres estão no topo.
A
esquerda quer fomentar a pobreza para aumentar sua massa de manobra,
possibilitando sua permanência no poder. Para quem destinarão o assistencialismo
predatório e como institucionalizarão um voto de cabresto moderno se não houver
pobres? Sem os pobres haveria massa de manobra suficiente para fomentar uma
luta de classes? Por que acabar com a pobreza se isso acabará com o próprio
projeto de poder? Para diminuir muito a pobreza, precisamos no mínimo de uma “ordem
liberal”, o que significa o fim da própria esquerda, pois se expõem os
benefícios liberais e os malefícios do socialismo.
Se
compararmos os países mais livres com os mais repressivos, veremos as
diferenças gritantes de renda per capta, IDH, serviços, etc. Ao observar o
Índice de Liberdade Econômica da Fundação Heritage e comparar com o Índice de
Desenvolvimento Humano, o resultado não nos deixará dúvidas de que quanto mais
livre um país, menos pobres há.
Os
liberais e libertários desejam a diminuição do Estado e que as pessoas possam
cuidar de si mesmas, já os esquerdistas desejam justamente o aumento constante
do Estado para tornar os cidadãos mais dependentes e, consequentemente, pedirem
por mais Estado.
Roberto
Lacerda Barricelli é Jornalista, Assessor de Imprensa do Instituto Liberal (IL)
e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça (IPJ).
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