Teste desenvolvido em Pesquisa da UnB indica presença de formol no leite
Da Redação, com UnB Agência
redacao@jornaldebrasilia.com.br
As fiscalizações na cadeia do leite e em outros produtos de origem animal são constantes. Mas, ainda assim, alguns produtos conseguem chegar às casas dos consumidores brasileiros com irregularidades graves. Pensando em situações como essa, os pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Anselmo Ziani Suarez e Guilherme Bandeira Cândido Martins desenvolveram uma tecnologia que permite ao cidadão fazer essa análise.
A Macofren Tecnologias Químicas, empresa incubada no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), licenciou a tecnologia de forma não exclusiva para comercialização do produto.
Trata-se da Fita Zero-F, que detecta de modo rápido e fácil a presença de formol no leite, produtos de beleza e higiene, entre outros.
O teste consiste em um papel que quando entra em contato com a amostra, gera uma cor, que indica a presença ou ausência de formol. Na presença de formol é gerada uma cor violeta intensa, que varia de acordo com a concentração do produto na amostra.
Operação
Diante de denúncias relativas à adulteração do leite com substâncias como ureia, soda cáustica, água oxigenada e cal virgem, uma ação conjunta entre Ministério da Agricultura, Ministério Público do Rio Grande do Sul, Polícia Federal e Justiça confiscou milhões de litros de leite contaminado no País.
No decorrer de 2013, a apuração do Ministério Público rio-grandense revelou que a adulteração do leite é uma prática nacional. Em maio deste ano, foi preciso fazer um recall de caixinhas de duas importantes marcas, depois de se identificar que 300 mil litros de leite estavam contaminados com formol. Os lotes, fabricados no Rio Grande do Sul, teriam sido vendidos aos estados de São Paulo e Paraná.
Transportadores estavam adicionando água e ureia (que contém formol) ao leite cru para aumentar o volume e disfarçar a perda nutricional.
Saiba Mais
Para marcar um ano da primeira fase da operação, o MP deflagrou em maio deste ano a quinta fase da Operação Leite Compensado. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e três de prisão.
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As fiscalizações na cadeia do leite e em outros produtos de origem animal são constantes. Mas, ainda assim, alguns produtos conseguem chegar às casas dos consumidores brasileiros com irregularidades graves. Pensando em situações como essa, os pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Anselmo Ziani Suarez e Guilherme Bandeira Cândido Martins desenvolveram uma tecnologia que permite ao cidadão fazer essa análise.
A Macofren Tecnologias Químicas, empresa incubada no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), licenciou a tecnologia de forma não exclusiva para comercialização do produto.
Trata-se da Fita Zero-F, que detecta de modo rápido e fácil a presença de formol no leite, produtos de beleza e higiene, entre outros.
O teste consiste em um papel que quando entra em contato com a amostra, gera uma cor, que indica a presença ou ausência de formol. Na presença de formol é gerada uma cor violeta intensa, que varia de acordo com a concentração do produto na amostra.
Operação
Diante de denúncias relativas à adulteração do leite com substâncias como ureia, soda cáustica, água oxigenada e cal virgem, uma ação conjunta entre Ministério da Agricultura, Ministério Público do Rio Grande do Sul, Polícia Federal e Justiça confiscou milhões de litros de leite contaminado no País.
No decorrer de 2013, a apuração do Ministério Público rio-grandense revelou que a adulteração do leite é uma prática nacional. Em maio deste ano, foi preciso fazer um recall de caixinhas de duas importantes marcas, depois de se identificar que 300 mil litros de leite estavam contaminados com formol. Os lotes, fabricados no Rio Grande do Sul, teriam sido vendidos aos estados de São Paulo e Paraná.
Transportadores estavam adicionando água e ureia (que contém formol) ao leite cru para aumentar o volume e disfarçar a perda nutricional.
Saiba Mais
Para marcar um ano da primeira fase da operação, o MP deflagrou em maio deste ano a quinta fase da Operação Leite Compensado. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e três de prisão.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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