Correio Braziliense
Publicação: 05/07/2014 06:40
A conquista da
maioria dos votos de 68,2 milhões de eleitores concentrados em São
Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e na Bahia tem consumido a
maior parte dos esforços de estrategistas e candidatos ao Palácio do
Planalto no aquecimento para a campanha presidencial.
Os três principais
nomes na corrida pelo controle do Executivo contabilizam fragilidades
pontuais em, ao menos, um desses locais. Na campanha petista, o quadro é
bem diferente de 2010, quando Dilma Rousseff se elegeu perdendo apenas
entre os paulistas, ainda assim por uma margem pequena de votos. O porém
é que, justamente nesse estado, os problemas ganharam corpo nas últimas
semanas.
Iniciada a campanha, está aberta a temporada de caça aos votos do eleitor
Dilma diz que o sucesso da Copa do Mundo derrotou pessimistas
Candidatos à presidência começam a formatar as promessas para as campanhas
Ao contrário de há quatro anos, o principal
adversário oposicionista, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), tem a
hegemonia mineira, unificou o PSDB paulista em torno de sua candidatura,
uniu as oposições baianas - em uma articulação conjunta com o prefeito
de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) - e angariou o apoio do
PMDB fluminense, insatisfeito com o fato de o PT ter lançado o senador
Lindbergh Farias para concorrer contra Luiz Fernando Pezão (PMDB).
"O PT não pode errar como errou em São Paulo. Isso é mortal", disse um estrategista político ligado ao ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD). No plano nacional, os pessedistas estão com Dilma. Mas, em São Paulo, apoiarão Paulo Skaf (PMDB). O PT paulista patina na candidatura de Alexandre Padilha, o que deixa a presidente Dilma Rousseff com um palanque frágil em um estado governado pelos tucanos há 20 anos. "Além disso, o índice de aprovação dela em São Paulo não chega aos 30%. É muito baixo", disse o aliado de Kassab.
Espaço reduzido
Com menos tempo de televisão que seus principais adversários, o candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, ainda amarga uma situação pouco confortável: ele também é aquele com menos palanques fortes nos principais colégios eleitorais brasileiros. Em São Paulo e no Rio, por exemplo, o socialista não terá sequer um candidato a governador filiado ao seu partido.
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"O PT não pode errar como errou em São Paulo. Isso é mortal", disse um estrategista político ligado ao ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD). No plano nacional, os pessedistas estão com Dilma. Mas, em São Paulo, apoiarão Paulo Skaf (PMDB). O PT paulista patina na candidatura de Alexandre Padilha, o que deixa a presidente Dilma Rousseff com um palanque frágil em um estado governado pelos tucanos há 20 anos. "Além disso, o índice de aprovação dela em São Paulo não chega aos 30%. É muito baixo", disse o aliado de Kassab.
Espaço reduzido
Com menos tempo de televisão que seus principais adversários, o candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, ainda amarga uma situação pouco confortável: ele também é aquele com menos palanques fortes nos principais colégios eleitorais brasileiros. Em São Paulo e no Rio, por exemplo, o socialista não terá sequer um candidato a governador filiado ao seu partido.
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