Agência Brasil
Publicação: 04/07/2014
O secretário de Obras
e Infraestrutura de Belo Horizonte, José Lauro Nogueira, admitiu nesta
sexta-feira (4/7) que o desabamento de um viaduto em construção sobre
uma movimentada avenida da capital mineira foi causado por um “erro”,
cujas causas e responsabilidades já estão sendo apuradas.
“Entendemos que houve sim um erro e estamos procurando identificar as causas do problema”, declarou Nogueira em entrevista coletiva esta tarde. Perguntado se a prefeitura falhou na fiscalização da obra, que integra o chamado sistema BRT (do inglês Transporte Rápido por Ônibus), o secretário comentou que a responsabilidade pelo andamento dos trabalhos é compartilhada entre várias entidades, empresas e a própria prefeitura.
Após desabamento de viaduto em BH, prefeitura fará novas inspeções em obra
Ministra do Planejamento cobra apuração rigorosa de desabamento de viaduto
Obra do viaduto que desabou em Minas estava atrasada e superfaturada
Perito suspeita que escoras de viaduto em BH foram retiradas antes da hora
“A licitação pública foi, como sempre, um
processo que selecionou excelentes empresas com muita experiência nos
empreendimentos que configuram o viaduto em questão. Então, é necessário
termos a calma suficiente para que as causas sejam identificadas”,
ponderou Nogueira.
Leia mais notícias em Brasil
Sobre a hipótese de que as escoras de sustentação do viaduto podem ter sido retiradas antes do tempo ideal, Nogueira foi taxativo. “Tudo o que foi feito, seja por parte da prefeitura, seja por parte das empresas, foi feito sem nenhum açodamento. Tomamos o cuidado de manter o escoramento pelo tempo necessário”, disse ele, assegurando que todos os testes foram previamente feitos e que as escoras não foram retiradas de uma única vez.
“O número de escoras é imenso e a retirada não levou um único dia. É uma etapa técnica prevista em cronograma, um processo planejado que leva semanas. Inclusive porque o volume de material é tão grande que, mesmo que fosse possível retirá-lo de uma única vez, não teríamos meios de transportá-lo. E, se tivéssemos, haveria um enorme congestionamento”.
Nogueira confirmou que todo o Viaduto Guararapes terá que ser demolido – informação confirmada pela construtora responsável pela obra, a Cowan. Ainda de acordo com o secretário, tão logo os órgãos técnicos e a Polícia Civil concluam as perícias e liberem a área, a prefeitura e as empresas responsáveis começarão a liberar a via.
Inicialmente prevista para ser entregue em junho, a obra estava em fase de acabamento, com previsão de ser concluída no fim deste mês. Todo o complexo de obras necessárias à implementação do BRT na capital está sendo executado pela Construtora Cowan que, em nota divulgada hoje, garantiu que todos os procedimentos e o material usado passaram pelos testes obrigatórios sem apresentar qualquer problema, atendendo a todas as normas vigentes.
O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana e já consumiu, até o momento, R$ 713 milhões, dos quais R$ 311 milhões do PAC.
“Entendemos que houve sim um erro e estamos procurando identificar as causas do problema”, declarou Nogueira em entrevista coletiva esta tarde. Perguntado se a prefeitura falhou na fiscalização da obra, que integra o chamado sistema BRT (do inglês Transporte Rápido por Ônibus), o secretário comentou que a responsabilidade pelo andamento dos trabalhos é compartilhada entre várias entidades, empresas e a própria prefeitura.
Saiba mais...
Leia mais notícias em Brasil
Sobre a hipótese de que as escoras de sustentação do viaduto podem ter sido retiradas antes do tempo ideal, Nogueira foi taxativo. “Tudo o que foi feito, seja por parte da prefeitura, seja por parte das empresas, foi feito sem nenhum açodamento. Tomamos o cuidado de manter o escoramento pelo tempo necessário”, disse ele, assegurando que todos os testes foram previamente feitos e que as escoras não foram retiradas de uma única vez.
“O número de escoras é imenso e a retirada não levou um único dia. É uma etapa técnica prevista em cronograma, um processo planejado que leva semanas. Inclusive porque o volume de material é tão grande que, mesmo que fosse possível retirá-lo de uma única vez, não teríamos meios de transportá-lo. E, se tivéssemos, haveria um enorme congestionamento”.
Nogueira confirmou que todo o Viaduto Guararapes terá que ser demolido – informação confirmada pela construtora responsável pela obra, a Cowan. Ainda de acordo com o secretário, tão logo os órgãos técnicos e a Polícia Civil concluam as perícias e liberem a área, a prefeitura e as empresas responsáveis começarão a liberar a via.
Inicialmente prevista para ser entregue em junho, a obra estava em fase de acabamento, com previsão de ser concluída no fim deste mês. Todo o complexo de obras necessárias à implementação do BRT na capital está sendo executado pela Construtora Cowan que, em nota divulgada hoje, garantiu que todos os procedimentos e o material usado passaram pelos testes obrigatórios sem apresentar qualquer problema, atendendo a todas as normas vigentes.
O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana e já consumiu, até o momento, R$ 713 milhões, dos quais R$ 311 milhões do PAC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário