Segundo analistas, elementos indicam maior chance de vitória da oposição
Publicado: 27 de julho de 2014 às 13:30 - Atualizado às 13:15
São Paulo - A MCM
Consultores passou a atribuir uma probabilidade de 60% de derrota de
Dilma Rousseff na eleição presidencial em outubro. Desde abril, a
consultoria trabalhava com um cenário de probabilidade equivalente à
reeleição e à vitória da oposição. Hoje, os analistas da MCM rebaixaram
as chances da presidente e agora trabalham com uma probabilidade de
60%-40% contra a reeleição.
“Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a
presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha
ainda nem começou efetivamente”, escreveram os analistas da MCM na nota
enviada a clientes. “Contudo, a nosso juízo, já existem elementos
suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do
que à candidatura governista.”
Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada (“turning point”) para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. “Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição”, afirmaram os analistas.
Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, “sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste – de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do País, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas”.
Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada (“turning point”) para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. “Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição”, afirmaram os analistas.
Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, “sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste – de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do País, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário