Josias de Souza
Às vésperas do depoimento do delator Paulo
Roberto Costa na CPI da Petrobras, o coordenador Jurídico da campanha
presidencial de Aécio Neves, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), defendeu
explicitamente o vazamento dos segredos relatados pelo ex-diretor da
estatal à Procuradoria da República e à Polícia Federal. “O sigilo desse
material vai contra o interesse da nação”, disse Sampaio ao blog na noite passada.
Membro da CPI petroleira, Sampaio brandiu a tese segundo a qual “o eleitor tem o direito de saber” o que se passa. “Não considero razoável que a gente vá para a eleição sabendo que tem 49 deputados e 12 senadores que surrupiaram a Petrobras e disputam a eleição protegidos pelo manto do sigilo. Tomara que os papeis sejam vazados. Sou um incentivador desse vazamento.”
Sampaio prepara-se para a sessão desta quarta (17), quando a CPI espera ouvir Paulo Roberto. Promotor de Justiça com 28 anos de experiência, o deputado tucano antevê o que deve ocorrer. “Ele certamente vai dizer aquilo que o Ministério Público o orientou a dizer. Talvez diga que não pode falar. Então, vamos propor a transformação da reunião numa sessão sigilosa, sem jornalistas e assessores.”
Não vaza do mesmo jeito?, provocou o repórter. E Sampaio: “Certamente vai vazar. Mas a responsabilidade não poderá ser atribuída ao depoente. Eu torço para que alguém vaze. Temos o direito de saber quem são esses ladrões que roubaram a Petrobras. Alguém me disse que pode ter gente do meu partido no meio. Eu digo: se tiver, que se dane.”
Carlos Sampaio recordou que, no ano eleitoral de 2006, funcionava no Congresso CPI dos Sanguessugas, como eram chamados os congressistas que desviavam verbas da saúde que deveriam bancar a compra de ambulâncias. “Fui subrelator daquela CPI. Pedimos a cassação de 72 parlamentares. Eram bandidos como esses que assaltam a Petrobras. Desse total, 67 não se reelegeram na disputa daquele não. Foram cassados pelo eleitor. Agora, precisa acontecer algo parecido.”
Não receia que o vazamento do teor da delação prejudique as investigações do escândalo. “Suponha que estejam planejando uma operação de busca e apreensão. A essa altura, quem está metido nisso já sumiu com tudo que pudesse incriminá-los”, afirmou.
Membro da CPI petroleira, Sampaio brandiu a tese segundo a qual “o eleitor tem o direito de saber” o que se passa. “Não considero razoável que a gente vá para a eleição sabendo que tem 49 deputados e 12 senadores que surrupiaram a Petrobras e disputam a eleição protegidos pelo manto do sigilo. Tomara que os papeis sejam vazados. Sou um incentivador desse vazamento.”
Sampaio prepara-se para a sessão desta quarta (17), quando a CPI espera ouvir Paulo Roberto. Promotor de Justiça com 28 anos de experiência, o deputado tucano antevê o que deve ocorrer. “Ele certamente vai dizer aquilo que o Ministério Público o orientou a dizer. Talvez diga que não pode falar. Então, vamos propor a transformação da reunião numa sessão sigilosa, sem jornalistas e assessores.”
Não vaza do mesmo jeito?, provocou o repórter. E Sampaio: “Certamente vai vazar. Mas a responsabilidade não poderá ser atribuída ao depoente. Eu torço para que alguém vaze. Temos o direito de saber quem são esses ladrões que roubaram a Petrobras. Alguém me disse que pode ter gente do meu partido no meio. Eu digo: se tiver, que se dane.”
Carlos Sampaio recordou que, no ano eleitoral de 2006, funcionava no Congresso CPI dos Sanguessugas, como eram chamados os congressistas que desviavam verbas da saúde que deveriam bancar a compra de ambulâncias. “Fui subrelator daquela CPI. Pedimos a cassação de 72 parlamentares. Eram bandidos como esses que assaltam a Petrobras. Desse total, 67 não se reelegeram na disputa daquele não. Foram cassados pelo eleitor. Agora, precisa acontecer algo parecido.”
Não receia que o vazamento do teor da delação prejudique as investigações do escândalo. “Suponha que estejam planejando uma operação de busca e apreensão. A essa altura, quem está metido nisso já sumiu com tudo que pudesse incriminá-los”, afirmou.
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