Josias de Souza
Marina
Silva reuniu-se na tarde desta segunda-feira com representantes do
setor cultural. Em discurso transmitido ao vivo pela internet, ela disse
não ver “nenhum problema em conversar com Fernando Henrique e Lula”
caso venha a ser eleita. Acha que os ambos também não se constrangerão
de dialogar com ela. Ao contrário, imagina que gostarão da experiência.
“Acho que será mais fácil, pelo que eu conheço deles, do que foi para eles ter que ficar subordinados à lógica de Antonio Carlos Magalhes e Sarney. Nós vamos fazer um realinhamento político. E eles ainda vão nos agradecer.” Marina repisou em seu discurso o compromisso de governar com “os melhores” de cada partido caso chegue à Presidência da República.
Referindo-se aos governos de FHC e de Lula, Marina comparou a subordinação de um ao ex-PFL de ACM e do outro ao PMDB de José Sarney à síndrome que leva algumas vítimas de sequestro a desenvolver uma fixação por seus sequestradores. Para ela, PSDB e PT “estão vivendo a síndrome de Estocolmo, se apaixonaram pelos sequestradores dos seus sonhos.”
“O PSDB de Montoro, de Covas e do próprio Fernando Henrique precisa voltar às suas raízes”, disse a candidata do PSB. “O PT de Suplicy, do próprio Lula e de Florestan Fernandes precisa voltar àss suas raízes.” Aferrada à metáfora do sequestro, Marina disse representar o resgate: “Esse movimento que estamos fazendo é de resgate.”
“Se uma pessoa com dois minutos de televisão, contra outra que tem quase 12 minutos, ganhar as eleições com pouco dinheiro, pouca estrutura, apenas com uma nova postura, será um resgate. Já quero dizer de antemão: não tenho nenhum problema de conversar com Lula, não tenho nenhum problema de conversar com Fernando Henrique.” Ela disse isso num dia em que Lula a acusou de querer “terceirizar'' a Presidência e Aécio apelidou sua candidatura de “PT de roupa nova''.
Marina delarou-se satisfeita por estar rodeada de artistas. Gente que faz “a boa arte”, ela enfatizou, antes de atacar os que “fazem arte na política no mau sentido”. Exemplificou: “a arte de acabar com a Petrobras, a arte de fazer uma governabilidade com base em distibuição de pedaços do Estados para que grupos possam chamar de seus.”
Na opinião de Marina, Dilma chega ao final do mandato com um ministério majoritariamente composto de pessoas anônimas. Disse falar em maioria para não ser injusta com ministros que eventualmente tenham legitimidade para ocupar as poltronas. “Mas eu não consigo ver legitimidade no nosso ministro de Minas e Enegia [Edison Lobão], a não ser o fato de que ele é indicado pelo Sarney. É isso que precisa acabar.”
Marina voltou a reclamar dos ataques quer recebe dos adversários, especialmente da campanha de Dilma. Insinuou que sua rival virou uma espécie de fantoche do marqueteiro João Santana. “Desconfio que a presidente Dilma não se sente confortável com isso que está dizendo a meu respeito. Mas tem um marqueteiro que diz que é assim que é pra dizer e ela diz.”
“Acho que será mais fácil, pelo que eu conheço deles, do que foi para eles ter que ficar subordinados à lógica de Antonio Carlos Magalhes e Sarney. Nós vamos fazer um realinhamento político. E eles ainda vão nos agradecer.” Marina repisou em seu discurso o compromisso de governar com “os melhores” de cada partido caso chegue à Presidência da República.
Referindo-se aos governos de FHC e de Lula, Marina comparou a subordinação de um ao ex-PFL de ACM e do outro ao PMDB de José Sarney à síndrome que leva algumas vítimas de sequestro a desenvolver uma fixação por seus sequestradores. Para ela, PSDB e PT “estão vivendo a síndrome de Estocolmo, se apaixonaram pelos sequestradores dos seus sonhos.”
“O PSDB de Montoro, de Covas e do próprio Fernando Henrique precisa voltar às suas raízes”, disse a candidata do PSB. “O PT de Suplicy, do próprio Lula e de Florestan Fernandes precisa voltar àss suas raízes.” Aferrada à metáfora do sequestro, Marina disse representar o resgate: “Esse movimento que estamos fazendo é de resgate.”
“Se uma pessoa com dois minutos de televisão, contra outra que tem quase 12 minutos, ganhar as eleições com pouco dinheiro, pouca estrutura, apenas com uma nova postura, será um resgate. Já quero dizer de antemão: não tenho nenhum problema de conversar com Lula, não tenho nenhum problema de conversar com Fernando Henrique.” Ela disse isso num dia em que Lula a acusou de querer “terceirizar'' a Presidência e Aécio apelidou sua candidatura de “PT de roupa nova''.
Marina delarou-se satisfeita por estar rodeada de artistas. Gente que faz “a boa arte”, ela enfatizou, antes de atacar os que “fazem arte na política no mau sentido”. Exemplificou: “a arte de acabar com a Petrobras, a arte de fazer uma governabilidade com base em distibuição de pedaços do Estados para que grupos possam chamar de seus.”
Na opinião de Marina, Dilma chega ao final do mandato com um ministério majoritariamente composto de pessoas anônimas. Disse falar em maioria para não ser injusta com ministros que eventualmente tenham legitimidade para ocupar as poltronas. “Mas eu não consigo ver legitimidade no nosso ministro de Minas e Enegia [Edison Lobão], a não ser o fato de que ele é indicado pelo Sarney. É isso que precisa acabar.”
Marina voltou a reclamar dos ataques quer recebe dos adversários, especialmente da campanha de Dilma. Insinuou que sua rival virou uma espécie de fantoche do marqueteiro João Santana. “Desconfio que a presidente Dilma não se sente confortável com isso que está dizendo a meu respeito. Mas tem um marqueteiro que diz que é assim que é pra dizer e ela diz.”
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