Do UOL, em São Paulo
O nível de armazenamento de água do Sistema Cantareira caiu mais rápido
com o uso do volume morto, água que fica no fundo das represas. A
reserva técnica do sistema começou a ser captada há quatro meses.
Em 15 de
maio, quando 182,5 bilhões de litros do volume morto começaram a ser
bombeados, o nível do Cantareira estava em 8,2%, o menor de sua
história. No dia seguinte, já com a reserva técnica, o nível foi elevado para 26,7%.
Passados quatro meses, o índice caiu 17,6 pontos percentuais, uma média de 0,1 por dia, atingindo o patamar de 9,1% nesta segunda-feira (15).
Nos quatro meses anteriores, entre 16 de janeiro e 15 de maio deste ano, o índice do sistema caiu 16,8 pontos percentuais. Entre maio e setembro do ano passado, a queda do nível do Cantareira foi de 17 pontos percentuais.
O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de moradores).
Mesmo diante da situação crítica, o governo estadual descarta totalmente a opção de implantar um racionamento para reduzir o consumo de água, embora não faltem relatos de pessoas que dizem sofrer com a interrupção do fornecimento de água diariamente, principalmente no período da noite e madrugada.
Para evitar que falte água na torneira dos moradores da Grande São
Paulo, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo)
pretende usar uma segunda cota do volume morto do Cantareira, de cerca
de cem bilhões de litros de água, "se for necessário".
As obras estão em andamento, mas a companhia ainda não tem autorização para usar essa parte da reserva técnica.
A companhia também tem planos de utilizar a reserva técnica do Alto Tietê. O nível do sistema, que abastece 4,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, chegou ontem a 13,5%, o menor de sua história.
Ainda segundo a Sabesp, a partir deste mês o Sistema Rio Grande vai passar a fornecer mais 800 litros por segundo e, em outubro, será a vez de o Guarapiranga fornecer mais mil litros por segundo para "desafogar" o Cantareira. O Guarapiranga estava até ontem com 54,6% de sua capacidade, e o Rio Grande, com 79,1%.
Diante da falta de água, você acha que o governo deve implantar racionamento em SP?
Passados quatro meses, o índice caiu 17,6 pontos percentuais, uma média de 0,1 por dia, atingindo o patamar de 9,1% nesta segunda-feira (15).
Nos quatro meses anteriores, entre 16 de janeiro e 15 de maio deste ano, o índice do sistema caiu 16,8 pontos percentuais. Entre maio e setembro do ano passado, a queda do nível do Cantareira foi de 17 pontos percentuais.
O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de moradores).
Mesmo diante da situação crítica, o governo estadual descarta totalmente a opção de implantar um racionamento para reduzir o consumo de água, embora não faltem relatos de pessoas que dizem sofrer com a interrupção do fornecimento de água diariamente, principalmente no período da noite e madrugada.
Reservatórios de água na Grande SP
As obras estão em andamento, mas a companhia ainda não tem autorização para usar essa parte da reserva técnica.
A companhia também tem planos de utilizar a reserva técnica do Alto Tietê. O nível do sistema, que abastece 4,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, chegou ontem a 13,5%, o menor de sua história.
Ainda segundo a Sabesp, a partir deste mês o Sistema Rio Grande vai passar a fornecer mais 800 litros por segundo e, em outubro, será a vez de o Guarapiranga fornecer mais mil litros por segundo para "desafogar" o Cantareira. O Guarapiranga estava até ontem com 54,6% de sua capacidade, e o Rio Grande, com 79,1%.
15.set.2014
- Leito seco da represa Jaguari-Jacareí, em Bragança Paulista (SP), que
faz parte do Cantareira, sistema responsável pelo abastecimento de um
terço da população da Grande São Paulo Leia mais Lalo de Almeida/Folhapress
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