Atirador foi operado por vítima, diz secretária de médico baleado em SP
Urologista Anuar Ibrahim Mitre foi baleado por Daniel Forti nesta segunda.
Testemunha não soube apontar possível motivação do crime.
O crime aconteceu por volta das 16h, no consultório do médico, no quarto andar do edifício Medical Center, situado na Rua Dona Adma Jafet, 50, em frente ao hospital. O atirador se matou com um tiro na cabeça, segundo a polícia. A motivação é investigada.
A mulher testemunhou o crime. “Ele [atirador] chegou e se identificou como paciente. Eu disse que iria avisar o doutor e pedi para ele esperar. Quando o outro paciente saiu da sala, ele passou por trás do paciente e já falou um palavrão. E em seguida já atirou”, afirmou, após prestar depoimento no 4º Distrito Policial, na Consolação.
Atirador também era médico
A mulher, porém, não soube informar o que pode ter motivado o crime. Ela também disse não ter visto Forti se matar. “Eu saí correndo.” Há 22 anos trabalhando para o urologista, a testemunha afirmou ter ficado aliviada ao ver o patrão saindo consciente, apesar dos ferimentos. “Ele nasceu de novo. Não era a hora dele.”
Anuar Mitre, de 65 anos, é vice-Diretor Clínico e Membro do Conselho Consultivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês. O médico Sérgio Carlos Nahas socorreu o colega logo após os disparos. “Ele estava gravemente ferido. Foi feita uma tomografia dentro do hospital e a lesão, a impressão que eu tive na hora, é que era uma lesão de crânio". Nahas também verificou que o atirador estava morto quando entrou no consultório.
O atirador tinha registro médico profissional feito no Rio de Janeiro, como aponta documento apreendido pela polícia. De acordo com a assessoria do Sírio Libanês, Daniel Forti não tem vínculo com o hospital, nem como médico nem como paciente.
Anuar Mitre foi socorrido ao Hospital Sírio-Libanês após ser baleado em consultório (Foto: Marcelo Mora/G1)
local do crime
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