Aliados do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, estão se aproximando da campanha de Marina Silva (PSB) para declarar apoio à ex-senadora já no primeiro turno. Apesar da consolidação de Aécio no terceiro lugar das pesquisas de
intenção de voto, o que o tiraria do segundo turno, Marina pediu para
que os auxiliares dela mais próximos não façam, por enquanto, nenhum
movimento em direção aos tucanos.
Segundo apoiadores da
presidenciável, prefeitos e deputados tucanos procuraram integrantes da
campanha nos últimos dias para manifestar simpatia pela candidata.
Ontem, o presidente estadual do PSDB no Ceará, Tomás Figueiredo Filho,
declarou apoio à Marina. "Temos muitos pontos políticos em comum",
alegou Figueiredo.
A cúpula tucana vem tentando mostrar otimismo e publicamente o discurso é de que Aécio pode chegar ao segundo turno. Nos bastidores, os tucanos não escondem o desânimo em virtude da dificuldade do candidato crescer na reta final do primeiro turno. "Ninguém acredita mais no Aécio, né?", ironizou um pessebista. Os tucanos consideram a aliança com Marina a mais provável, uma vez que o próprio eleitor do PSDB poderia migrar o voto para a ex-senadora num eventual segundo turno contra a petista Dilma Rousseff.
Marina chamou os aliados na semana passada para dizer que seria "desrespeitoso" qualquer tentativa de "cooptação" dos tucanos num momento em que Aécio ainda tenta se viabilizar. "Não dá para ter uma conversa ainda, seria desrespeitoso com o Aécio. Não temos orientação para conversar com ninguém", comentou Walter Feldman, coordenador adjunto da campanha.
A cúpula tucana vem tentando mostrar otimismo e publicamente o discurso é de que Aécio pode chegar ao segundo turno. Nos bastidores, os tucanos não escondem o desânimo em virtude da dificuldade do candidato crescer na reta final do primeiro turno. "Ninguém acredita mais no Aécio, né?", ironizou um pessebista. Os tucanos consideram a aliança com Marina a mais provável, uma vez que o próprio eleitor do PSDB poderia migrar o voto para a ex-senadora num eventual segundo turno contra a petista Dilma Rousseff.
Marina chamou os aliados na semana passada para dizer que seria "desrespeitoso" qualquer tentativa de "cooptação" dos tucanos num momento em que Aécio ainda tenta se viabilizar. "Não dá para ter uma conversa ainda, seria desrespeitoso com o Aécio. Não temos orientação para conversar com ninguém", comentou Walter Feldman, coordenador adjunto da campanha.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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