A campanha pela
reeleição da presidente Dilma Rousseff chegou à conclusão de que há
poucas chances de obter mais apoiadores daqui até o dia da votação, no
domingo que vem, razão pela qual não pretende abandonar os ataques ao
adversário Aécio Neves. Com isso, o comitê petista espera aumentar a
rejeição do adversário, reduzindo suas chances. A tática da vitimização,
já ensaiada no final da semana passada com discursos do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, também será explorada.
A própria Dilma entrou no assunto ontem, antes do debate da TV Record.
Disse que Aécio precisa "aprender a respeitar as mulheres". "Com mulher
não pode ser assim", disse.
Na internet,
o comitê de Dilma lançou a campanha "Mais Dilma, Mais Amor", na qual
combate o "ódio eleitoral" e usa como exemplos casos de petistas
agredidos nas ruas por tucanos nas últimas semanas.
Os petistas tem uma preocupação especial com o debate da TV Globo, nesta
sexta-feira, que classificam como decisivo. "Sempre tem aquele
impacto", diz o presidente do PT, Rui Falcão.
Enquanto isso as propagandas na TV e principalmente no rádio e na
internet continuam divulgando denúncias contra Aécio. Ontem, um texto
sobre a "dificuldade de Aécio em respeitar as mulheres" teve destaque
especial na página da campanha da petista na internet.
Os integrantes do comitê da campanha à reeleição estão guardando munição
contra o tucano. Afirmam que Dilma "não vai apanhar calada" caso seja
agredida pelo adversário.
Em outra frente, o PT vai tentar atrair o eleitorado que votou em
Marina Silva (PSB) no 1.º turno. O principal alvo é a classe média que
historicamente votava no PT e hoje rejeita o partido.
Para isso a campanha de Dilma convocou artistas e intelectuais para um
ato hoje no Tuca - histórico teatro na PUC de São Paulo -, com a
presença de intelectuais petistas, além de reforços de última hora, como
o economista Luiz Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB, e o antigo
desafeto Francisco Oliveira, cientista político que estava afastado do
PT desde o início do governo Lula, em 2003.
Nas viagens, o foco da campanha será o Sudeste, com destaque para São
Paulo, onde o PT sofreu uma derrota acachapante no 1.º turno - obteve
apenas 26% dos votos. A estratégia é explorar a crise de abastecimento
de água, como fez na propaganda eleitoral na TV ontem. "Mostraremos
propostas para saúde e emprego, mas em São Paulo é água, água e água",
diz o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Para consolidar a liderança no Nordeste, Dilma vai colar sua imagem à de
Lula. Ambos participarão de ato no centro do Recife amanhã. A ministra
da Cultura, Marta Suplicy, finalmente foi convencida a se integrar à
campanha. Ela vai ao evento no Tuca e deve participar de atividades na
periferia da capital paulista. (Estadão)
OBSERVAÇÃO:
É importante divulgar este vídeo em todos os lugares. Simplesmente pegue este link => https://www.youtube.com/watch?v=YVlKxTYbeNA <= faça um pequeno comentário e poste em todos os locais possíveis.
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