Correio Braziliense
28/11/2014 17:38
Rio de Janeiro – O
país finalmente saiu do quadro de recessão técnica, após o Produto
Interno Bruto (PIB) avançar 0,1% no terceiro trimestre do ano. Os
números, apesar de positivos, ainda não são motivo de comparação. De
acordo com ranking elaborado pela agência de classificação de riscos
brasileira Austin Rating, o desempenho deu ao Brasil um modesto 31º
lugar numa lista com 34 países monitorados pela empresa. Em nota, o
Ministério da Fazenda falou em "retomada do crescimento econômico,
embora em ritmo ainda modesto".
Pelo levantamento, o Brasil só superou os desempenhos registrados por Itália, Japão e Ucrânia, que amargaram quedas de 0,4%, 1,2% e 5,1%, respectivamente.
Investimentos crescem 1,7% e interrompem trajetória de quedas no ano
Indústria registra primeira alta após quatro quedas consecutivas
Às vésperas da eleição, o governo turbina gastos e consumo cresce 1,3%
Em meio à escalada da inflação, consumo das famílias desaba no trimestre
Economia cresce 0,1% no terceiro trimestre e país sai da recessão
Nova base de cálculo será usada para medir PIB no quarto trimestre
Guido Mantega se recusa a comentar o resultado do crescimento do PIB
Pelo levantamento, o Brasil só superou os desempenhos registrados por Itália, Japão e Ucrânia, que amargaram quedas de 0,4%, 1,2% e 5,1%, respectivamente.
Saiba mais...
No caso do país do leste europeu, os maus
resultados da economia ainda refletem, diz a Austin, os efeitos
negativos da “severa guerra” travada com a Rússia neste ano. “Aliás,
mesmo em guerra com a Ucrânia, a Rússia novamente apresentou desempenho
melhor que o Brasil e anotou expansão de 0,7%”, assinalou o
economista-chefe da empresa, Alex Agostini.
Leia mais notícias em Economia
A alta do Brasil, de 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, colocou o Brasil em desvantagem na comparação com outros países do leste europeu, que enfrentam “severas crises econômicas e financeiras”, reiterou o analista. “É o caso da Grécia, Polônia, Lituânia, Estônia e Eslováquia”, listou Agostini.
O Brasil também foi superado por países desenvolvidos que viveram no “olho do furacão”, emendou o analista, e citando economias que ainda não superaram por completo a crise financeira deflagrada no final de 2008, como Estados Unidos (2,4%), Reino Unido (3,0%) e Alemanha (1,2%).
Ele diz que, diante dos ainda tímidos resultados da economia brasileira no ano, ele reforçou a estimativa alta do PIB de apenas 0,3% este ano e de 1,4%, em 2015.
Leia mais notícias em Economia
A alta do Brasil, de 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, colocou o Brasil em desvantagem na comparação com outros países do leste europeu, que enfrentam “severas crises econômicas e financeiras”, reiterou o analista. “É o caso da Grécia, Polônia, Lituânia, Estônia e Eslováquia”, listou Agostini.
O Brasil também foi superado por países desenvolvidos que viveram no “olho do furacão”, emendou o analista, e citando economias que ainda não superaram por completo a crise financeira deflagrada no final de 2008, como Estados Unidos (2,4%), Reino Unido (3,0%) e Alemanha (1,2%).
Ele diz que, diante dos ainda tímidos resultados da economia brasileira no ano, ele reforçou a estimativa alta do PIB de apenas 0,3% este ano e de 1,4%, em 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário