Biólogos e ambientalistas defendem a transformação do Arquipélago de Alcatrazes, no Litoral Norte de São Paulo, em um parque nacional marinho
Luciano Candisani
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Há dez anos, um incêndio provocado por projéteis destruiu boa parte da vegetação. As intervenções militares minguaram com a pressão dos ecologistas e hoje estão restritas à pequena Ilha da Sapata. A proibição à visitação imposta pela Marinha, porém, permanece, espantando o turismo e os barcos de pesca predatória cuja ação dizimou estoques de peixes em águas vizinhas.
Agora, um estudo da Rede Nacional de Biodiversidade Marinha (Sisbiota-Mar) aponta Alcatrazes como um dos mais importantes refúgios de peixes do país. O estudo reafirma a importância ecológica do arquipélago e fortalece a proposta de criação de um parque nacional marinho na área, uma reivindicação antiga de ambientalistas e pesquisadores. "Essas ilhas nos oferecem um vislumbre do que os costões rochosos do Sudeste e do Sul do Brasil um dia foram.
Quase tudo lá, em relação aos peixes, é maior do que a média", destaca o biólogo Renato Morais, da Universidade Federal de Santa Catarina, ao analisar dados coletados ao longo da costa e em ilhas oceânicas como Fernando de Noronha e Trindade.
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