sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Guido Mantega pode ganhar como prêmio de consolação a
presidência executiva da Petrobras? O mais longevo ministro da Fazenda, até
ontem, estaria cotado para substituir Maria das Graças Foster - que estaria tão
prestigiada quanto o Botafogo pelo qual torce?
Digno de uma "Sexta Negra" (Black Friday), o informe merece ser encarado como uma piada "sem Graça". O problema é que circulou ontem entre os maiores lobistas de Brasília, logo após a cerimônia de anúncio dos três mosqueteiros da equipe econômica da Presidenta Dilma Dartagnan: Alexandre Tombini, Joaquim Levy e Nelson Barbosa.
Digno de uma "Sexta Negra" (Black Friday), o informe merece ser encarado como uma piada "sem Graça". O problema é que circulou ontem entre os maiores lobistas de Brasília, logo após a cerimônia de anúncio dos três mosqueteiros da equipe econômica da Presidenta Dilma Dartagnan: Alexandre Tombini, Joaquim Levy e Nelson Barbosa.
O avanço nos escândalos do Petrolão, até dezembro, pode
obrigar Mantega e quem inventou o boato a esquecerem tamanha maluquice. Mantega
na presidência da Petrobras significaria uma confissão de responsabilidade
pelos problemas da empresa. Afinal, Mantega já é o presidente do Conselho de
Administração da empresa - com alto risco de ter o nome enrolado nos processos
movidos pelo Departamento de Estado e pela Securities and Exchange Commission
dos EUA.
O ministro fica até o fim do ano na Fazenda da qual foi demitido tecnicamente em plena campanha reeleitoral. Só pode ter partido do fogo amigo nazicomunopetralha a versão de que Dilma tiraria sua amiga Graça do comando da Petrobras.
O ministro fica até o fim do ano na Fazenda da qual foi demitido tecnicamente em plena campanha reeleitoral. Só pode ter partido do fogo amigo nazicomunopetralha a versão de que Dilma tiraria sua amiga Graça do comando da Petrobras.
Enquanto se desgasta com o Petrolão, o governo tenta criar
seus factóides econômicos - com muito atraso depois da derrotada vitória
reeleitoral. Egresso do banco de investimentos do Bradesco, o futuro novo
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fez uma média com o mercado financeiro sobre
a oferta de crédito no País.
Sem citar a conjuntura de inadimplência, inflação, desemprego e juros altíssimos, Levy proclamou: "O mercado de capitais terá um papel cada vez mais importante, complementando a ação do sistema bancário na alocação eficiente dos recursos de acordo com sua própria avaliação dos riscos e retornos de cada oportunidade de investimento, permitindo novas maneiras do país e das famílias construírem e se prepararem para um futuro melhor".
Sem citar a conjuntura de inadimplência, inflação, desemprego e juros altíssimos, Levy proclamou: "O mercado de capitais terá um papel cada vez mais importante, complementando a ação do sistema bancário na alocação eficiente dos recursos de acordo com sua própria avaliação dos riscos e retornos de cada oportunidade de investimento, permitindo novas maneiras do país e das famílias construírem e se prepararem para um futuro melhor".
O novo ministro repetiu o velho discurso de sempre sobre a
ação medíocre dos desgovernos no Brasil, no qual o cachorro corre atrás do
próprio rabo, sempre perdendo a corrida: economizar para quitar juros da dívida
impagável. Levy repetiu o filme de terror:
"O objetivo imediato do governo é estabelecer uma meta de superávit primário para os próximos três anos, compatível com estabilização e redução da dívida bruta, considerando um nível de reservas estável. O superávit primário terá que ser de no mínimo 2% do PIB ao longo do tempo desde que não haja elevação do estoque de transferências do Tesouro para os bancos públicos".
"O objetivo imediato do governo é estabelecer uma meta de superávit primário para os próximos três anos, compatível com estabilização e redução da dívida bruta, considerando um nível de reservas estável. O superávit primário terá que ser de no mínimo 2% do PIB ao longo do tempo desde que não haja elevação do estoque de transferências do Tesouro para os bancos públicos".
Mãos de Tesoura
Joaquim Levy, economista ortodoxo e especialista em cortes
para fazer caixa, cumpriu o roteiro de falar o previsível:
"O Ministério da Fazenda reafirma o compromisso com a
transparência de suas ações e manifesta o fortalecimento da sua comunicação de
seus objetivos e prioridades e a comunicação de dados tempestivos, abrangentes
e detalhados que possam ser avaliados por toda a sociedade, incluindo os
agentes econômicos.
Temos a convicção de que a redução das incertezas em relação às ações do setor público sempre é ingrediente importante para a tomada de risco pelas empresas, trabalhadores e famílias brasileiras, especialmente as decisões de aumento de investimento. Essa confiança é a mola para cada um de nós nos aprimorarmos e o país crescer. Nossa prioridade tem que ser o aumento da taxa de poupança. Aumentando sua poupança, especificamente o primário, o governo contribuirá para que os outros agentes de mercado e as famílias sigam o mesmo".
Temos a convicção de que a redução das incertezas em relação às ações do setor público sempre é ingrediente importante para a tomada de risco pelas empresas, trabalhadores e famílias brasileiras, especialmente as decisões de aumento de investimento. Essa confiança é a mola para cada um de nós nos aprimorarmos e o país crescer. Nossa prioridade tem que ser o aumento da taxa de poupança. Aumentando sua poupança, especificamente o primário, o governo contribuirá para que os outros agentes de mercado e as famílias sigam o mesmo".
Chuva no molhado
Quem também repetiu o velho papo de sempre foi o
presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, que fica do mesmo
jeito, onde está, jurando que vai dar um tombinho na inflação:
"A política monetária deve evitar que esses ajustes
se espalhem para o resto da economia na forma de aumento persistente da inflação".
A torcida do Botafogo já acredita, piamente, que o papo do
Levy vai salvar o time de cair para a segunda divisão do Brasileirão...
Reza forte
O futuro Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, também
fez uma promessa que depende do rolo compressor governista no Congresso para
cumprir:
"Como desafio mais imediato trabalharei na adequação
da proposta orçamentária de 2015 ao novo cenários macroeconômico e aos
objetivos de elevação gradual do resultado primário. Darei continuidade ao
processo de melhoria da eficiência do gasto publico, mediante a modernização da
gestão e avaliação do custo-benefício dos diversos programas de governo".
Tudo isso só poderá acontecer se, na terça-feira que vem,
o Congresso confirmar o golpe que o governo dará para conseguir fechar os
números descumpridos legalmente na meta fiscal - que poderiam levar ao impedimento
da Presidenta Dilma, se o Brasil fosse um lugar sério onde as mínimas leis são
cumpridas.
STF é uma mãe...
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal
Federal (STF), concedeu ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu o direito de
passar o Natal e o Ano Novo em Passa Quatro, Minas Gerais, onde mora a mãe dele,
que tem 94 anos de idade e não pode se deslocar até Brasília:
"Faço certo que o apenado continuará em prisão
domiciliar, apenas com a mudança temporária do local de seu cumprimento, que
será na residência de sua genitora”.
O reeducando Dirceu, um dos condenados no Mensalão, poderá
ficar na casa da mãe do dia 23 de dezembro a 2 de janeiro, quando retorna para
sua confortável prisão domiciliar na capital federal...
Garantir é preciso
Leva Levy
Haja governança...
Tempos em que comiam juntos
O 13 na numerologia da corrupção
Música perfeita para o Black Friday
Para você que vai gastar o dinheiro que não tem em promoções de mentira, ouça a
eterna canção do Kid Morangueira - o imortal Moreira da Silva: "Acertei no
Milhar"...
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