Para
o presidente do TCU, a iniciativa da Corte de Contas é uma forma de
acabar com a “contabilidade criativa”, as manobras contábeis para tentar
ajustar as contas públicas.
Publicado: 12 de novembro de 2014 às 18:41 - Atualizado às 18:44
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto
Nardes, afirmou nesta quarta-feira, 12, que já alertou o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, sobre a contabilização de R$ 2,3 trilhões em
déficits da Previdência Social. Ele disse que Mantega tem prazo para
explicar a contabilização desse valor e, se não cumpri-lo, “poderá haver
penalizações” para gestores do Ministério da Fazenda.
“Estabelecemos um prazo para o ministro da Fazenda consertar isso. Já chamamos o ministro da Fazenda este ano, quando descobrimos que não foram contabilizados R$ 2,3 trilhões em relação à Previdência atuarial e demos um prazo. E, se não for cumprido esse prazo, poderá haver penalizações para os gestores responsáveis no Ministério da Fazenda”, afirmou Nardes, em entrevista após entregar ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o relatório sobre obras públicas irregulares.
Para o presidente do TCU, a iniciativa da Corte de Contas é uma forma de acabar com a “contabilidade criativa”, as manobras contábeis para tentar ajustar as contas públicas. “Não queremos mais esse atropelo, de, por exemplo, liberar recursos somente nos últimos 30, 60 dias do ano, para o governo fazer caixa e acertar suas contas. O Brasil tem que acabar com essa improvisação, com esse jeitinho de acertar as contas”, afirmou.(AE)
“Estabelecemos um prazo para o ministro da Fazenda consertar isso. Já chamamos o ministro da Fazenda este ano, quando descobrimos que não foram contabilizados R$ 2,3 trilhões em relação à Previdência atuarial e demos um prazo. E, se não for cumprido esse prazo, poderá haver penalizações para os gestores responsáveis no Ministério da Fazenda”, afirmou Nardes, em entrevista após entregar ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o relatório sobre obras públicas irregulares.
Para o presidente do TCU, a iniciativa da Corte de Contas é uma forma de acabar com a “contabilidade criativa”, as manobras contábeis para tentar ajustar as contas públicas. “Não queremos mais esse atropelo, de, por exemplo, liberar recursos somente nos últimos 30, 60 dias do ano, para o governo fazer caixa e acertar suas contas. O Brasil tem que acabar com essa improvisação, com esse jeitinho de acertar as contas”, afirmou.(AE)
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