Assistam aos vídeos acima com atenção. O Governo Federal não cumpriu a
lei orçamentária de 2014 e o que quer fazer? Conceder anistia a si
mesmo. Fazer outra Lei de Diretrizes Orçamentárias para este ano, agora,
depois de passadas as eleições, quando o ano já termina, para
transformar a gastança em poupança, no ato final da maquiagem criminosa
das contas públicas. E a tendência é que consiga aprovar, pois é maioria
no Congresso. A Oposição vai fazer o que pode: denunciar, obstruir,
usar todos os truques regimentais possíveis e imagináveis. Ao final,
perderá a batalha, pois na democracia a maioria vence.
O que pode mudar este quadro? A pressão popular, a mobilização das pessoas, a participação política.
No próximo dia 15, milhares irão às ruas pedir o "impeachment já" da
presidente da República. Ela dará boas risadas da turba. Também pedirão
que anulem as eleições em função de fraudes. Ela dará altas gargalhadas
lendo as matérias nos jornais, que definirão o pedido como golpismo de
alguns malucos da "direita". O contrário ocorreria se estas mesmas
pessoas tivessem foco e senso de realidade, indo para as ruas exigir que
o Congresso impeça este crime contra as finanças públicas. Porque se o
Congresso impedir este descalabro estará aberto, aí sim, o caminho para
um futuro impeachment. Da mesma forma, exigir que o STF dê andamento nas
denúncias de corrupção na Petrobras, que está nas mãos de um dos
ministros indicados pelo PT há 40 dias, também abre caminho para um
futuro impedimento da Presidente da República.
Defender a democracia não é uma tarefa fácil no Brasil. O mais difícil
aconteceu: existe uma mobilização popular espontânea, mesmo que alguns
iluminados se julguem líderes da mesma. Que os brasileiros e brasileiras
de bem que forem as ruas o façam pela democracia. Nós temos, sim,
Oposição. O que falta é gente na rua para sustentar a batalha perdida
que eles enfrentam dentro de um Congresso vendido e de um STF
aparelhado.
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