Joaquim Levy não perdeu tempo e logo
ao assumir o Ministério da Fazenda já criticou duramente a política
econômica adotada pelo ex-ministro Guido Mantega e também anunciou que
suas primeiras medidas como ministro deverão incluir o aumento de
impostos.
“Possíveis ajustes em alguns tributos
serão também considerados”, disse Levy ainda em seu discurso de posse,
ocorrida na primeira segunda-feira do ano.
Integrantes da área econômica
sinalizaram que a contribuição sobre combustíveis, que chegou a ser
zerada em 2012 para conter o avanço de preços, será elevada de forma
irrestrita.
“Não podemos procurar atalhos e
benefícios que impliquem redução acentuada da tributação para alguns
segmentos, por mais atraente que elas possam ser, sem considerar seus
efeitos na solvência do Estado”, disse Levy, em clara referência às
práticas da antiga equipe econômica do governo. E completou: “Essa seria
a fórmula para baixo crescimento econômico endêmico”.
Segundo o ministro, a possibilidade de
descontos nas dívidas dos Estados e municípios com a União também não
deverão acontecer. Apesar da declaração, Levy preferiu não entrar em
detalhes.
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