A presidente reeleita Dilma Rousseff
vetou – faltando poucos dias para o término de seu primeiro mandato – o
Projeto de Lei aprovado no Congresso que instituía a fundação de uma
linha oficial de pobreza no país. A PLS 66/1999 apresentada a quase
dezesseis anos pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e defendia a
definição da linha de pobreza como o “rendimento anual mínimo para
aquisição de bens e serviços necessários para uma vida digna”.
Aprovado pelo Senado em dezembro de
2014, o projeto obrigaria o governo federal a desenvolver metas
nacionais e regionais para erradicação da pobreza, criando mecanismos
para a evolução social de pessoas e famílias que se encontrem abaixo da
linha estabelecida.
A matéria encontrou parecer favorável
não apenas no Senado, mas também na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania, de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
Todavia, o governo do PT, conhecido por
espalhar o slogan publicitário “país rico é país sem pobreza”, parece
não ter interesse em aceitar iniciativas do Congresso que visem auxiliar
no combate à pobreza, barrando até mesmo projetos elaborados por
membros do próprio partido, como ocorreu com Suplicy.
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