Crédito : Carlos Eduardo Tiusso
O servidor público Carlos Eduardo Tiusso ostenta orgulhoso um "título" importante: ele é o primeiro morador de Brasília a adotar o sistema de medição bidirecional de energia domiciliar.
Na prática, isso significa que Tiusso produz a energia que consome e o excedente ele vende à rede de energia. No fim do mês, ele consegue um desconto de até 70% na conta de luz.
Ainda
pouco difundida, a proposta amplia os benefícios para quem usa alguma
fonte geradora de energia em casa, como a solar, permitindo que o
cliente tenha o controle do que produziu, não consumiu e forneceu à rede
e, assim, tenha abatimento nas despesas.
A situação foi regulamentada pela Aneel em abril de 2012 e parte do pressuposto de que quem gera energia em casa compartilha o excedente com a rede pública.
A situação foi regulamentada pela Aneel em abril de 2012 e parte do pressuposto de que quem gera energia em casa compartilha o excedente com a rede pública.
Os equipamentos instalados na casa do consumidor
permitem medir a energia gerada pelas placas e a que ele entrega à rede
de clientes da região. A diferença corresponde ao que ele usou.
Então, duas coisas são analisadas: primeiro, a soma entre o que foi fornecido pela companhia energética para a casa e o quanto o cliente usou da energia gerada na própria residência; segundo, a quantidade de energia excedente que ele entregou à rede.
Caso ele consuma mais energia
do que produziu, paga a diferença. Se a produção for maior do que o
consumo, ele fica com crédito para as contas futuras.Então, duas coisas são analisadas: primeiro, a soma entre o que foi fornecido pela companhia energética para a casa e o quanto o cliente usou da energia gerada na própria residência; segundo, a quantidade de energia excedente que ele entregou à rede.
O
servidor público mora em uma casa de 430 m² no Jardim Botânico. São
quatro suítes, para dois adultos e duas crianças. A adesão ao sistema
custou R$ 16,5 mil e levou sete meses para ser concluída.
No período,
Tiusso precisou levar certificados internacionais e outros documentos
comprovando a eficiência do projeto. A expectativa é de que o
investimento tenha retorno em oito anos e de que a vida útil do sistema
seja de 30 anos.
De acordo com Tiusso, a adesão dele ao novo sistema ocorreu por três motivos: financeiros, ambientais e de eficiência energética. "Nesses dias de intenso calor, momento em que a rede pública está mais saturada, fornecendo energia para todos aqueles que estão utilizando aparelhos de ar-condicionado, é exatamente o momento em que o sistema [instalado em casa] está gerando mais energia e a injetando na rede pública", afirmou.
Segundo a Companhia Energética de Brasília, a Embaixada da Itália também aderiu ao novo sistema. Além disso, um morador do Lago Sul apresentou proposta recentemente para instalar os equipamentos na casa dele.
De acordo com Tiusso, a adesão dele ao novo sistema ocorreu por três motivos: financeiros, ambientais e de eficiência energética. "Nesses dias de intenso calor, momento em que a rede pública está mais saturada, fornecendo energia para todos aqueles que estão utilizando aparelhos de ar-condicionado, é exatamente o momento em que o sistema [instalado em casa] está gerando mais energia e a injetando na rede pública", afirmou.
Segundo a Companhia Energética de Brasília, a Embaixada da Itália também aderiu ao novo sistema. Além disso, um morador do Lago Sul apresentou proposta recentemente para instalar os equipamentos na casa dele.
Fonte G1 por Raquel Morais
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