No comando da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos
Deputados, o PSDB pretende iniciar os trabalhos do grupo convocando o
ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, para explicar
a forma como o governo brasileiro vem conduzindo o diálogo com a
Venezuela num momento em que o país vizinho enfrenta uma grave crise
social.
O requerimento foi protocolado nesta sexta-feira, 28, pelo tucano Duarte Nogueira (SP) e deve ser colocado em votação logo após o carnaval.
O PSDB questiona também um encontro, durante esta
madrugada, do ministro brasileiro com o chanceler venezuelano Elías Jaua
na residência oficial do Itamaraty.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela pediu ao Brasil apoio para a realização de um encontro extraordinário da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
"A posição do Brasil sobre o conflito na Venezuela não deixa de inspirar cuidados, especialmente após a notícia de que teria ocorrido essa reunião, na calada da noite e sem o devido registro oficial, realizada na residência oficial do Itamaraty.
Esse tipo de comportamento oficioso e até mesmo ideológico não representa o procedimento natural da diplomacia brasileira e tampouco reflete a forma de atuação dos nossos diplomatas de carreira", alegou Nogueira, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da bancada do PSDB.
Até o ano passado, a Comissão de Relações Exteriores era uma das preocupações do Palácio do Planalto e por isso foi presidida pelo deputado Nelson Pellegrino (PT-BA).
Ao abrir mão da comissão, o PT deu espaço para que o PSDB reivindicasse a presidência do grupo de trabalho permanente e indicasse o deputado tucano Eduardo Barbosa (MG).
Os tucanos têm a maior bancada desta comissão: sete deputados, contra cinco do PT. Nogueira, que protocolou o requerimento, é vice-presidente do colegiado.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela pediu ao Brasil apoio para a realização de um encontro extraordinário da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
"A posição do Brasil sobre o conflito na Venezuela não deixa de inspirar cuidados, especialmente após a notícia de que teria ocorrido essa reunião, na calada da noite e sem o devido registro oficial, realizada na residência oficial do Itamaraty.
Esse tipo de comportamento oficioso e até mesmo ideológico não representa o procedimento natural da diplomacia brasileira e tampouco reflete a forma de atuação dos nossos diplomatas de carreira", alegou Nogueira, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da bancada do PSDB.
Até o ano passado, a Comissão de Relações Exteriores era uma das preocupações do Palácio do Planalto e por isso foi presidida pelo deputado Nelson Pellegrino (PT-BA).
Ao abrir mão da comissão, o PT deu espaço para que o PSDB reivindicasse a presidência do grupo de trabalho permanente e indicasse o deputado tucano Eduardo Barbosa (MG).
Os tucanos têm a maior bancada desta comissão: sete deputados, contra cinco do PT. Nogueira, que protocolou o requerimento, é vice-presidente do colegiado.
Fonte: Agencia Estado
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