Em seminário Brasil-África realizado no ano passado, na sede da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Lula trombeteou
que o Brasil seria, em 2016, a quinta economia do mundo. Na sua análise
estapafúrdia, alertava que o País
precisava se dar conta que se tornou um "país grande" no cenário
internacional. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
O Brasil destoou no ano passado dos
emergentes com um crescimento maior do que o registrado em 2012. Porém,
essa aceleração não foi suficiente para colocar o país na lista das
economias com expansão mais forte em 2013.
Levantamento com 36 países mostra que o crescimento de 2,3% do Brasil está no meio da tabela, em 15º lugar, atrás de uma série de emergentes, especialmente da Ásia (de China a Tailândia), já que essas economias costumam estar entre as primeiras a divulgar o PIB.
Levantamento com 36 países mostra que o crescimento de 2,3% do Brasil está no meio da tabela, em 15º lugar, atrás de uma série de emergentes, especialmente da Ásia (de China a Tailândia), já que essas economias costumam estar entre as primeiras a divulgar o PIB.
Para Robert Wood, analista da consultoria EIU (Economist Intelligence Unit), o misto de crescimento modesto em 2014 com desvalorização cambial deve fazer o Brasil perder neste ano duas posições no ranking das maiores economias globais.
Atual sétimo colocado, o Brasil, projeta Wood, cairia para o nono lugar, sendo ultrapassado por Índia e Rússia ao final de 2014.
Mesmo com a aceleração do
crescimento em relação ao de 2012, o ritmo brasileiro ficou mais perto
do dos países desenvolvidos --que costumam registrar avanços menores e
estão ainda atravessando a crise que teve início em 2008-- do que de
seus pares emergentes.
Quando
a comparação do crescimento brasileiro é feita apenas entre os 22
emergentes, ele aparece em 13º lugar. A China, que já não vem crescendo
nos últimos anos no ritmo de dois dígitos, avançou 7,7%. Filipinas,
Indonésia e Vietnã também apresentaram altas fortes no PIB, superiores a
5%.
Na vizinhança latino-americana, poucos países já divulgaram seus resultados do quarto trimestre. O
Brasil ficou bem atrás da economia peruana (alta de 5% no ano), mas
superou com folga o México (1,1% mais que em 2012), o atual "queridinho"
dos mercados financeiros.
EMERGENTE DISTANTE
Pela projeção do FMI (Fundo
Monetário Internacional), os emergentes devem ter crescido mais do que
4% no ano passado, após alta de 5% em 2012.
As estimativas do Fundo mostram que a última vez que a alta do PIB brasileiro superou a média dos países emergentes foi em 1995. Durante os três primeiros anos do governo Dilma Rousseff, iniciado em 2011, o crescimento brasileiro, em média, foi inferior ao de 20 economias --na comparação entre 36 nações.
As estimativas do Fundo mostram que a última vez que a alta do PIB brasileiro superou a média dos países emergentes foi em 1995. Durante os três primeiros anos do governo Dilma Rousseff, iniciado em 2011, o crescimento brasileiro, em média, foi inferior ao de 20 economias --na comparação entre 36 nações.
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