Mara Puljiz
Publicação: 02/02/2014 08:01 Correio Braziliense
Um corpo estirado ao chão com sinais de violência. A cada crime, uma missão. A cada vestígio, uma pista do criminoso. A elucidação de um homicídio depende de vários fatores: trabalho técnico, testemunhas, perícia, observação e coleta de dados.
Mas um detalhe pode fazer toda diferença para que o assassino seja
preso. “Investigação não é adivinhação. É como uma receita de bolo: tem
seus ingredientes, suas medidas, seu tempo e seu método”, ensina o
delegado aposentado Luiz Julião Ribeiro, 61 anos.
Hoje, acumula uma
vasta experiência em investigação de crimes contra a vida, tanto que é
considerado o maior especialista da área na Polícia Civil do DF.
Julião recebeu o Correio na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde mantém fortes amizades da época em que trabalhava na Delegacia de Homicídios — a titular da unidade, Mabel de Faria, cedeu a sala dela. Filho de um comerciante e de uma dona de casa, Julião teve uma infância humilde. Nasceu em 1952, em Novo Mundo, na Bahia, próximo a Feira de Santana. Aos 3 anos, mudou-se com os pais para o bairro Santa Helena, em Goiás. Aos 24, veio a Brasília em busca de oportunidades.
Dedicado aos estudos, foi aprovado em concurso público para procurador federal autárquico do INSS e do Incra. E ainda para delegado de polícia. Optou pela segunda alternativa. Iniciou a carreira na 12ª DP (Taguatinga Centro).
Julião recebeu o Correio na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde mantém fortes amizades da época em que trabalhava na Delegacia de Homicídios — a titular da unidade, Mabel de Faria, cedeu a sala dela. Filho de um comerciante e de uma dona de casa, Julião teve uma infância humilde. Nasceu em 1952, em Novo Mundo, na Bahia, próximo a Feira de Santana. Aos 3 anos, mudou-se com os pais para o bairro Santa Helena, em Goiás. Aos 24, veio a Brasília em busca de oportunidades.
Dedicado aos estudos, foi aprovado em concurso público para procurador federal autárquico do INSS e do Incra. E ainda para delegado de polícia. Optou pela segunda alternativa. Iniciou a carreira na 12ª DP (Taguatinga Centro).
O primeiro caso de repercussão que investigou foi o de um
psiquiatra que matou a ex-mulher em 1990. Investigadores encontraram a
camisa que ele usou na noite do crime com respingos de sangue. Vinte e
quatro anos atrás, eram mínimos os recursos tecnológicos para a coleta
de material biológico e digitais.
Os resultados de exames demoravam
muito. “E só identificava o tipo sanguíneo, se batia ou não”, lembra.
Comprovada a autoria, o acusado acabou preso e condenado.
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