Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
- Juca Varella - 16.jan.2014/Folhapress
- O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que pode ter o mandado de prisão expedido pelo STF
Barbosa saiu de férias no início de janeiro logo após decretar o cumprimento da pena por Cunha, mas não deixou assinada, segundo ele, por falta de tempo, a ordem de prisão contra o petista, que continua em liberdade.
O ministro determinou o trânsito em julgado (fim do processo) com relação às condenações de Cunha por peculato e corrupção passiva, pelas quais recebeu seis anos e quatro meses de prisão. Por ser um tempo menor do que oito anos, o deputado irá cumprir a pena inicialmente no regime semiaberto.
Pela lei, ele pode, mediante autorização judicial, trabalhar durante o dia e só dormir na cadeia.
Cunha aguarda ainda que o tribunal analise recurso da sua defesa contra a condenação de três anos de prisão por lavagem de dinheiro.
No período em que Barbosa estava de férias, ele foi substituído primeiro pela ministra Cármen Lúcia e depois por Ricardo Lewandowski, que entenderam que não cabia a eles expedir o mandado contra Cunha.
Para os magistrados, embora estivessem provisoriamente na presidência do tribunal, eles só poderiam se manifestar sobre novos pedidos feitos à Corte, o que não era o caso de Cunha.
Durante a viagem ao exterior, Barbosa chegou a criticar os colegas de tribunal por não terem assinado a ordem de prisão do parlamentar, mas ninguém revidou os ataques.
A defesa de Cunha criticou também a atitude de Barbosa porque teria criado uma situação "desumana" para o deputado.
Sessão solene
Na manhã de hoje, o ministro Joaquim Barbosa irá conduzir no STF uma sessão solene de abertura do ano judiciário.São esperadas as presenças da presidente da República, Dilma Rousseff, e dos presidentes da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
30.jan.2014
- Condenado no esquema do mensalão, Rogério Tolentino, ex- advogado de
Marcos Valério, começou a trabalhar no setor jurídico da empresa que
pertence ao ex-deputado Romeu Queiroz, no bairro de Lourdes, em Belo
Horizonte, nesta quinta-feira, 30.
Condenado a 6 anos e 2 meses de
prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, ele cumpre pena em
regime semiaberto desde o dia 13 de dezembro de 2013 Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo
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