Organizado pelo Fórum Nacional
para a Democratização da Comunicação (FNDC), primeiro encontro de 2014
reuniu entidades da sociedade civil para ampliar o debate sobre o tema
Na semana passada,
representantes de movimentos populares, jornalistas, estudantes e
centrais sindicais se reuniram para traçar estratégias de ampliação do
debate em favor da democratização da mídia. A primeira plenária nacional
de 2014, organizada pelo Fórum Nacional para a Democratização da
Comunicação (FNDC), no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São
Paulo, estudou novos meios para ampliar a coleta de assinaturas para o
projeto de lei de iniciativa popular de Mídia Democrática.
Atualmente, o modelo midiático brasileiro estabelece concessões a grupos restritos de comunicação que, segundo o representante do Centro de Mídia Barão de Itararé Altamiro Borges, “utilizam esses meios como instrumentos de defesa de interesses econômicos e políticos”.
“As lutas dos trabalhadores, das mulheres e dos negros contra o racismo não vão avançar se a comunicação não for democratizada, porque ela é um tema transversal. Ela interfere em todas as lutas porque ela mexe com a cabeça das pessoas”, explicou Borges, em entrevista à TVT.
Pedro Ekman, coordenador do Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social e integrante do FNDC, em reportagem realizada pela TVT, avaliou que a continuidade das mobilizações sociais, como as manifestações das ruas de junho passado, são importantes para o avanço da pauta, especialmente em um ano marcado por eleições presidenciais.
"Colocar para os candidatos a governo do estado, a presidente da República, ao Senado e a Câmara Federal, quem são os candidatos que estão alinhados com a proposta de iniciativa popular, que quer uma mídia mais democrática."
Segundo a secretária de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, coordenadora do FNDC, o PLIP conta hoje com 100 mil assinaturas e precisa de 1,3 milhão para que seja votado no Senado.
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