Em entrevista ao ex-jogador Raí, publicada no jornal esportivo francês L'Equipe, ex-presidente diz que "quando um país organiza uma Copa, e ainda mais com tantas conquistas como tem o Brasil, sempre se é favorito", mas ressalta que "cada jogo será como a Guerra do Vietnã";
sua receita para o hexa: "nós teremos de lutar como o Vietnã, brigar por todas as bolas, ou seremos derrotados";
ele avalia, sobre críticas aos gastos com o Mundial, que o Brasil recebe "muita pressão" e que, mesmo que todas as obras não estiverem prontas a tempo da competição, haverá um legado;
principal articulador para que o Brasil sediasse a Copa de 2014, Lula diz que assistirá aos jogos (não só do Brasil) pela TV
247 – O Brasil é obrigatoriamente favorito,
afirma o ex-presidente Lula, em bate-papo com o ex-jogador Raí sobre a
Copa do Mundo que começa em dois dias no Brasil. "Um País que organiza a
Copa do Mundo e que tem os títulos do Brasil é obrigatoriamente
favorito", disse, em entrevista realizada em março, mas publicada nesta
terça-feira 10 pelo jornal francês L'Equipe. "O Brasil tem chances
reais: joga em casa, tem o apoio da torcida...", acrescenta Lula.
Principal articulador para que o Brasil fosse sede da Copa em 2014, Lula ressalta, porém, que "não se pode ser muito autoconfiante". "Cada jogo será como a Guerra do Vietnã, e nós teremos de lutar como o Vietnã, brigar por todas as bolas, ou seremos derrotados", analisa o ex-presidente, que conta não ter comprado ingressos e que não aceita convites para assistir aos jogos de graça. Seu plano é ficar recluso, vendo as partidas (não apenas as do Brasil) pela TV.
Como principais adversários da seleção brasileira, destacou Alemanha – "tem um time muito forte" – e Espanha – "mantendo a boa fase". Argentina e Uruguai também ganharam menção do ex-presidente. Segundo ele, os hermanos podem "chegar longe", e o Uruguai pode dar trabalho. Ainda sobre o esporte, do qual é fã, tem a opinião de que "o futebol perdeu o tempero, e nós perdemos nosso estilo". "Quando o Brasil vai a campo contra a Espanha, conhece os rivais melhor do que suas próprias namoradas. Já não há a timidez que havia antes", comenta.
Lula defendeu também a legitimidade dos possíveis protestos durante a Copa: "É preciso lutar diariamente para melhorar, e as autoridades não devem interpretar equivocadamente a população na rua". Mas rebateu críticas sobre os gastos com o Mundial, ao dizer que o Brasil sofre "muita pressão".
"Quando a Copa foi na França, a França organizou do jeito dela. Quando for na Inglaterra, também farão do jeito deles. No Brasil, as pessoas colocam muita pressão", disse. Mesmo que as obras não fiquem prontas a tempo da competição, haverá um legado para o País, ressalta.
Principal articulador para que o Brasil fosse sede da Copa em 2014, Lula ressalta, porém, que "não se pode ser muito autoconfiante". "Cada jogo será como a Guerra do Vietnã, e nós teremos de lutar como o Vietnã, brigar por todas as bolas, ou seremos derrotados", analisa o ex-presidente, que conta não ter comprado ingressos e que não aceita convites para assistir aos jogos de graça. Seu plano é ficar recluso, vendo as partidas (não apenas as do Brasil) pela TV.
Como principais adversários da seleção brasileira, destacou Alemanha – "tem um time muito forte" – e Espanha – "mantendo a boa fase". Argentina e Uruguai também ganharam menção do ex-presidente. Segundo ele, os hermanos podem "chegar longe", e o Uruguai pode dar trabalho. Ainda sobre o esporte, do qual é fã, tem a opinião de que "o futebol perdeu o tempero, e nós perdemos nosso estilo". "Quando o Brasil vai a campo contra a Espanha, conhece os rivais melhor do que suas próprias namoradas. Já não há a timidez que havia antes", comenta.
Lula defendeu também a legitimidade dos possíveis protestos durante a Copa: "É preciso lutar diariamente para melhorar, e as autoridades não devem interpretar equivocadamente a população na rua". Mas rebateu críticas sobre os gastos com o Mundial, ao dizer que o Brasil sofre "muita pressão".
"Quando a Copa foi na França, a França organizou do jeito dela. Quando for na Inglaterra, também farão do jeito deles. No Brasil, as pessoas colocam muita pressão", disse. Mesmo que as obras não fiquem prontas a tempo da competição, haverá um legado para o País, ressalta.
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