O candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB),
responsabilizou a presidente Dilma pela crise do setor canavieiro e
sucroalcooleiro vivida hoje não somente no Nordeste, mas "por todos os
Estados produtores do Brasil", em comício realizado na noite deste
sábado no município de Palmares, na zona da mata pernambucana , a 120
quilômetros do Recife.
A crise, segundo ele, foi provocada pela
"política errada na Petrobras". "Mataram o preço do álcool", discursou
ele, ao lembrar que o preço do álcool só é competitivo se 30% mais
barato que o da gasolina.
"Isso fez com que as usinas do Nordeste, com todas as dificuldades de topografia e de acesso ao sistema bancário começassem a pagar o preço dos erros da presidente Dilma na política do preço dos combustíveis", frisou, atacando o governo Dilma em uma região onde ela tem grande aceitação. "O Nordeste se ressente deste governo que não olhou para nós como deveria ter olhado".
Ele afirmou que também os produtores de São Paulo assistem ao fechamento de usinas de açúcar e álcool.
"Na região plana de Ribeirão Preto, há mais de 40 usinas fechadas", afirmou, complementando que em Sertãozinho, mais da metade das empresas que produzem equipamentos para a atividade sucroalcooleira estão fechando suas portas ou praticamente deixando de funcionar.
O candidato explicou que sem preço competitivo, os que produziam cana para fazer álcool pararam de vender para a Petrobras e postos de gasolina e passaram a fazer açúcar. "E o preço do açúcar foi lá para baixo no mercado no mundo, pois é o Brasil o país que mais fabrica açúcar no mundo e aqui dentro". Ele lembrou que até o governo do ex-presidente Lula, se estava abrindo novas usinas.
Questão de tempo
Para Campos, o fato de ser desconhecido no Brasil "é uma questão de tempo". "De cada 100 brasileiros, menos de 30 nos conhecem", observou, ao lembrar que, em 2006, quando disputou o primeiro mandato ao governo de Pernambuco visitou Palmares como um desconhecido e saiu "lá de baixo nas pesquisas para ganhar a eleição com 75% dos votos".
Ele participou de carreatas nos municípios vizinhos de Escada e Ribeirão, antes do comício em Palmares, acompanhado pelos candidatos da chapa majoritária ao governo estadual. O objetivo é fazer o seu candidato, seu ex-secretário de Fazenda, Paulo Câmara (PSB), também se tornar conhecido do eleitorado pernambucano.
"Isso fez com que as usinas do Nordeste, com todas as dificuldades de topografia e de acesso ao sistema bancário começassem a pagar o preço dos erros da presidente Dilma na política do preço dos combustíveis", frisou, atacando o governo Dilma em uma região onde ela tem grande aceitação. "O Nordeste se ressente deste governo que não olhou para nós como deveria ter olhado".
Ele afirmou que também os produtores de São Paulo assistem ao fechamento de usinas de açúcar e álcool.
"Na região plana de Ribeirão Preto, há mais de 40 usinas fechadas", afirmou, complementando que em Sertãozinho, mais da metade das empresas que produzem equipamentos para a atividade sucroalcooleira estão fechando suas portas ou praticamente deixando de funcionar.
O candidato explicou que sem preço competitivo, os que produziam cana para fazer álcool pararam de vender para a Petrobras e postos de gasolina e passaram a fazer açúcar. "E o preço do açúcar foi lá para baixo no mercado no mundo, pois é o Brasil o país que mais fabrica açúcar no mundo e aqui dentro". Ele lembrou que até o governo do ex-presidente Lula, se estava abrindo novas usinas.
Questão de tempo
Para Campos, o fato de ser desconhecido no Brasil "é uma questão de tempo". "De cada 100 brasileiros, menos de 30 nos conhecem", observou, ao lembrar que, em 2006, quando disputou o primeiro mandato ao governo de Pernambuco visitou Palmares como um desconhecido e saiu "lá de baixo nas pesquisas para ganhar a eleição com 75% dos votos".
Ele participou de carreatas nos municípios vizinhos de Escada e Ribeirão, antes do comício em Palmares, acompanhado pelos candidatos da chapa majoritária ao governo estadual. O objetivo é fazer o seu candidato, seu ex-secretário de Fazenda, Paulo Câmara (PSB), também se tornar conhecido do eleitorado pernambucano.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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