domingo, 24 de novembro de 2013
Artigo
no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira
NUM
PAÍS que vive de cabeça para baixo e pernas para cima ,não é surpresa que a política
de distribuição da RIQUEZA se materialize na sua contrária,ou seja,na política
de distribuição da MISÉRIA.
É
o que provarei.
Apesar
do cansativo discurso governamental em sentido oposto ,todos os indicadores apontam
na direção do gradativo aumento da
CONCENTRAÇÃO DA RIQUEZA E RENDA. Tanto é assim que o país se tornou o paraíso
da especulação financeira mundial ,"privilegiando" o capital
financeiro em detrimento das outras formas de capital, como o fundiário, o
industrial e todos as demais formas efetivamente produtivas.
Mais: privilegiou-o sobretudo em relação ao
"trabalho",que só tem servido para fins de exploração
político-demagógica do governo. Portanto: instalaram o reinado da demagogia e do
parasitismo. Em nenhum lugar do mundo os banqueiros e demais especuladores
ganham tanto dinheiro com tanta facilidade e ajuda governamental. Enquanto isso
os efetivos produtores e trabalhadores se “ralam”.
Mas
os "espertinhos" descobriram uma maneira de enganar esse povo
"babaca". Edificaram uma política que "disfarça" bem. Ao
invés de ser distribuída a riqueza, a miséria é que passou a ser distribuída. E
nas cabeças que não funcionam muito bem, "dá do mesmo". Todos os
aplausos "sociais" vão para o governo. Os resultados surgem nas pesquisas e eleições.Por
seu turno a mídia silencia. Não denuncia. É complacente. Não sei se é
cumplicidade ou ignorância.
Mas
os últimos acontecimentos tiveram o mérito de trazer à tona mentiras históricas
que foram inseridas na constituição federal (chamada “cidadã” ???),escrita
inclusive por habituais delinquentes da política e protegida pelos juízes e
tribunais pagos pelos cofres públicos,
que inclusive a colocam "acima de Deus".
Um
dos direitos mais “sagrados” que colocaram no ordenamento jurídico pátrio, é o
de IR e VIR. Sob essa garantia constitucional estão sendo cometidas estupidezas
nunca vistas. Ele aboliu,inclusive,o direito de inviolabilidade do próprio lar.
E aboliu, também, o direito de FICAR. Fincou raízes a ideia que “os incomodados
que se retirem”.
Ora,
desde o momento em que a minha cidade seja ocupada por estranhos à própria
comunidade,e pelo fato da cidade ser uma
extensão do meu lar ,é evidente que a minha moradia estará também sendo
invadida. Pergunto, então, aos “bons samaritanos”,que contribuem ou aplaudem
essa iniciativa,se gostariam ou permitiriam que enfiassem estranhos dentro da
sua própria casa?
Sem dúvida é o que estão fazendo. O governo federal, às
vezes em cumplicidade com gestores municipais, tem inteligência para saber que
“minha casa é minha vida”. Tanto que mantém até um milionário programa com esse
título, onde os adquirentes das moradias pagarão as mesmas a peso de ouro, como
no antigo BNH. Mas o governo não tem inteligência (ou coragem?) de dizer que a
“minha cidade” também é extensão da “minha casa”. Portanto também “é minha
casa”.
Assim
é ele, o governo, que passa a mandar e ocupar a minha casa, enfiando
nela quem ele bem entender e tantas quantas lhe aprouver, sem mesmo
ouvir a opinião dos moradores e da comunidade . Meu lar, portanto,
passou a ser violado, ferindo dispositivo constitucional.
Essa
situação acarreta mecanismos de defesa de muitos locais, sentindo-se roubados
nos seus direitos. Atacam, impropriamente, quem está na frente, que são os
imigrantes. Por alguns excessos passam a ser taxados de xenófobos, racistas ou
preconceituosos. É um “prato cheio” para explorarem. As cabeças burras apoiam
os imigrantes, internos e externos. Mas o protesto é legítimo. Só que os
protestantes “erram o alvo”. Essa gente
é tão boa ou tão ruim quanto qualquer outra do mundo.
Onde reside a diferença é
nos políticos, nos gestores públicos. Aí sim uns são melhores que outros. E o
Brasil não está em muito boa situação nesse “ranking”. Por aqui são atraídos a
fazer política a pior escória da sociedade.
Sabemos
que na distribuição dos poderes (União, Estados e Municípios),deixaram o
município na condição de "primo pobre" da federação. Deram-lhe uma
"autonomia de papel". É o que tem mais obrigações e o que possui menos direitos. Prova está em ser ele que recebe os migrantes
clandestinos ou inoportunos. Seus dirigentes são mendigos
"administrativos" com diplomas bonitos expedidos pela Justiça
Eleitoral. Não têm poderes.
Pois
bem, ninguém vive no Estado ou no País .
A vida acontece dentro de casa,no bairro, e no município. A Constituição dá uma
vaga autorização para o município legislar sobre questões do seu interesse. Mas
o município não pode nada. Seu único direito é o de "engolir" o que
os outros entes administrativos decidem,especialmente a União. Os prefeitos só reclamam. Mas ficam de cabeça
baixa. Dizem "amém".
Está
virando uma verdadeira praga a invasão de municípios por numerosos contingentes
de migrantes, tanto vindos de outras regiões do Brasil, quanto de outros
países. O que tem havido de comum nessas "migrações" é que o pessoal
parte de regiões mais pobres com destinos "escolhidos"de regiões e
municípios mais ricos. Interessante,não?
Pois
bem, denuncio aqui e agora que essas migrações não são espontâneas, naturais.
São planejadas em gabinetes predatórios de direitos locais. Com certeza têm a
participação de governos. É evidente que há uma "baita" organização
por trás disso tudo.
Cito
só poucos exemplos. Em Brusque(SC) chegaram dez mil migrantes internos,de outro Estado. Significa 10% da
população existente. Trouxeram enorme problema para acomodar esse pessoal.
Feriu o curso natural do crescimento. Não houve qualquer consulta prévia ao
povo e às autoridades locais. Simplesmente os migrantes chegaram e ficaram.
Considerando
que o município é uma extensão do lar ,e que foi "invadido" sem
prévio consentimento,é evidente que os lares
dos munícipes também estão sendo
invadidos,violando-se,desse modo,um dispositivo costitucional: o da
inviolabilidade do lar. Notícias daí vindas dão conta do aumento anormal dos
assaltos às residências locais.
Problemas
semelhantes ocorreram em Itajaí,também SC. E também em centenas de outros. No RS chegaram 600 migrantes externos (da
África),que se instalaram em Caxias do Sul. Isso também trouxe problema à
comunidade,que nunca foi ouvida. Esse fenômeno certamente não aconteceu ao
"acaso". Foi minuciosamente planejado,em conluio dos governos federal
e talvez municipal. Não teria sido
resultado das frequentes idas (e negócios)do Sr.Lula da Silva à África ?
Resumidamente
esse problema tornou-se uma praga no Sul inteiro. Ele já tem dificuldade de
acertar seus próprios problemas,principalmente pelos estragos que lhe trazem a
simples sujeição à federação (?) brasileira,e
agora lhe trazem mais problemas . "Livram" os outros e os
descarregam sobre o Sul,que fica com o
dever de "pagar a conta"(social) de um problema que não é seu.
Podemos
verificar como os índices sociais, políticos e econômicos do governo são
manipulados Se uma região mais pobre “exporta”o seu produto humano também mais
pobre para regiões menos pobres,o que acontece ? Claro que aumentará o PIB “per
capita”,porque o PIB total será dividido por menos gente. No destino dos migrarntes acontecerá o
oposto. O PIB “per capita”diminuirá,pois a mesma riqueza será “rateada” entre
uma população aumentada fora do normal. Observaram,pois,onde está a
distribuição da miséria?
Poder-se-ia
alegar, com razão ,que sulistas também migram para outras regiões e países. É
verdade. Todavia é uma migração mais qualificada. Junto a ela vai
empreendedorismo e capitais. Onde ela chega o desenvolvimento surge. Exporta, portanto,
o que tem de melhor, somente somando nas regiões onde chega.
Mas o SUL deve ser agradecido por essa
situação dramática que lhe empurraram “goela abaixo”. Consciente que “O BRASIL NÃO DEU CERTO”,mais
que nunca o SUL está convencido da
urgência em dar um chute no traseiro do pais que o aprisiona, tornando-se
independente. Essa é a missão do
Movimento o Sul é o Meu País ,apoiado pelos estudos do GESUL-Grupo de Estudos
Sul Livre .Sua submissão à condição de colônia acabou. Basta.
Sérgio Alves de Oliveira, Sociólogo, Advogado,Membro
do GESUL-Grupo de Estudos Sul Livre.
2 comentários:
E São Paulo como fica?
Caro Anônimo das 21:13 hs: Não tenho o direito de falar por São Paulo. Só lembro que esse Grande Estado foi "roubado"do SUL em 1969,provavelmente porque o Regime Militar já temia que a Independência do Sul estava próxima. Só então S.Paulo passou a integrar a Região Sudeste,então criada. Pessoalmente,eu receberia bem São Paulo de volta ao SUL. Sérgio A.Oliveira.
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