domingo, 16 de novembro de 2014

Aécio sai em defesa da PF contra o ministro bolivariano da Justiça.


Em nota oficial, Aécio Neves, presidente do PSDB, condena a atitude bolivariana do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de tentar cercear as investigações da Polícia Federal. Leia abaixo:

O PSDB reitera a posição de defesa intransigente da rigorosa apuração do maior escândalo de corrupção da história do País, através da Operação “Lava Jato”.
Para o partido e as oposições, tão importante quanto responsabilizar diretores da Petrobrás que se transformaram em operadores do esquema, ou empresas que dele participaram, é identificar e punir os agentes públicos que permitiram o irresponsável aparelhamento da companhia e criaram as condições necessárias para a expropriação de recursos públicos, para dele se beneficiarem direta ou indiretamente.
O PSDB lamenta que, neste momento, o Governo Federal, através de suas autoridades, insista tentar em dar tratamento político a um caso que é, eminentemente, de polícia.
Não contribui para o livre encaminhamento das investigações a injustificada iniciativa do ministro da Justiça de abrir inquérito contra delegados da Polícia Federal que participam da operação, pelo simples fato de terem exercido o direito constitucional de manifestação política em suas redes sociais privadas.
As oposições continuarão vigilantes e mobilizadas no  acompanhando das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, e esperam que todos que atuaram nesse esquema criminoso sejam efetivamente responsabilizados.

Aécio Neves
Presidente nacional do PSDB

Petrolão: ministro da Justiça está sob supeita.

 O porquinho do meio é Cardozo.


Em 2010, a campanha de Dilma Rousseff foi coordenada por "três porquinhos", apelido mais do que adequado para os mesmos: Antônio Palocci, demitido por corrupção. José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras quando todo o esquema começou. E José Eduardo Cardozo que, atualmente, exerce o papel de ministro da Justiça e que defende que a Polícia Federal seja investigada, em vez de haver "politização" da Operação Lava Jato. Leia-se como "politização" o fato da Oposição estar exigindo total investigação dos corruptos do PT e do PMDB, envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do país.

É bom lembrar que o ministro da Justiça está sob suspeita na Operação Lava Jato. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que foi preso e fez delação premiada, acusou Antônio Palocci de ter recebido R$ 2 milhões do Petrolão para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Ora, José Eduardo Dutra participava da comissão central, tendo inclusive participado de arrecadação de fundos, segundo noticiado pela imprensa. Portanto, sabia destes fatos. Resta saber se atrás da delação virão as provas concretas. Enquanto isso, o ministro da Justiça está sob suspeita.

Aliás, é estarrecedora a entrevista dada pelo atual ministro da Justiça ao blogueiro Luiz Nassif, logo após o encerramento da campanha. Lá ele finaliza a entrevista com a seguinte pérola: "Imaginar que numa campanha nunca exista dinheiro desviado dos cofres públicos é ser ingênuo " . Ao que tudo indica, uma confissão antecipada de culpa.


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