sábado, 15 de novembro de 2014
Cerca de 10.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, tomaram as ruas da
Avenida Paulista, em pleno feriadão, para protestar, principalmente,
contra a corrupção do PT. "Fora, PT" foi a palavra de ordem mais ouvida.
Como era de se esperar em movimento com várias lideranças sem
legitimidade ou organização jurídica, houve a presença de defensores de
intervenção militar, causando uma racha no evento. Outros temas foram o
"impeachment já", "recontagem de votos com auditoria externa" e as
investigações do escândalo da Petrobras.
Ao final, segundo a Imprensa, o público se dividiu em três, rumando para
destinos e objetivos diferentes. Assim o Estadão publicou:
A manifestação na Paulista reúne, segundo a Polícia Militar, 10 mil pessoas, e, segundo os organizadores, 50 mil. O grupo se dispersou em três. O carro de som com os que defendem a intervenção militar desceu a Brigadeiro Luís Antônio rumo à Assembleia Legislativa. O segundo grupo, o mais volumoso, desceu a Brigadeiro no sentido centro até a Praça da Sé. Um terceiro grupo permanece em frente ao vão do Masp. Enquanto estavam reunidos na Avenida Paulista, as três facções chegaram a fazer uma disputa para ver quem tinha o som mais alto.
A conclusão do Blog é uma só: os que ficam em cima dos caminhões não representam os que estão na rua. Seria desejável que os protestos, quando a pauta estiver definida e menos difusa, fossem assumidos pela Oposição, pois os políticos é que possuem delegação para dar andamento democrático aos pleitos populares.
A manifestação na Paulista reúne, segundo a Polícia Militar, 10 mil pessoas, e, segundo os organizadores, 50 mil. O grupo se dispersou em três. O carro de som com os que defendem a intervenção militar desceu a Brigadeiro Luís Antônio rumo à Assembleia Legislativa. O segundo grupo, o mais volumoso, desceu a Brigadeiro no sentido centro até a Praça da Sé. Um terceiro grupo permanece em frente ao vão do Masp. Enquanto estavam reunidos na Avenida Paulista, as três facções chegaram a fazer uma disputa para ver quem tinha o som mais alto.
A conclusão do Blog é uma só: os que ficam em cima dos caminhões não representam os que estão na rua. Seria desejável que os protestos, quando a pauta estiver definida e menos difusa, fossem assumidos pela Oposição, pois os políticos é que possuem delegação para dar andamento democrático aos pleitos populares.
Um bom sinal é que o senador Aloysio Nunes (PSDB) esteve presente no
evento, mas preferiu ficar entre a multidão, sem se manifestar ao
público. Inquirido pela Folha de São Paulo, disse:
"Vim para participar da manifestação...Nosso centro tem que ser o combate à corrupção, apuração das denúncias e
punição dos responsáveis. O impeachment é questão a ser vista quando
tiver provas concretas, provas jurídicas...Claro que PSDB
apoia [a manifestação], estou aqui".
Para a Record News, Nunes declarou:
"Nosso centro tem que ser o combate à corrupção, a apuração das
denúncias e a punição dos culpados. O impeachment é uma questão a ser
vista havendo provas concretas, que não é o caso no momento."
Já o Estadão assim publicou a manifestação do tucano:
" Há um exagero da imprensa em relação a meia dúzia de gatos pingados
que defendem a intervenção militar. É evidente que sou contra e o PSDB
também... O impeachment pode vir a ser colocado
dependendo da investigação. O que nós queremos é a apuração."
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