quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Dilma quer anunciar nova leva de ministros antes da diplomação



Por Painel
16/12/14 01:58 
 
 
Últimos retoques Dilma Rousseff pretende anunciar os ministros do Palácio do Planalto, os da cota do PT e do PMDB e outros já escolhidos, como Kátia Abreu (Agricultura), antes de sua diplomação, que ocorre na quinta-feira. Nos próximos dias, a presidente deve bater o martelo nos nomes peemedebistas com o vice, Michel Temer. A dificuldade é fechar a lista dos indicados pela bancada do Senado. Eduardo Braga (AM) é dado como certo no primeiro escalão, mas Eunício Oliveira (CE) não deve emplacar.


Bem-vinda Senadores do PMDB combinaram ontem de convidar Kátia Abreu para um dos tradicionais jantares da bancada na casa de Renan Calheiros (PMDB-AL).


Ciúmes Anúncios já dados como certos, como o de Gilberto Kassab (PSD) na pasta das Cidades, devem esperar a alocação final dos demais aliados. O PR deve perder Transportes, pela configuração estudada no Planalto.


Desagravo O PT gaúcho quer emplacar Maria do Rosário de volta no ministério. A justificativa são as ofensas de Jair Bolsonaro (PP-RJ).


O capital A cúpula petista passou a defender internamente a escolha de um nome do mercado para a presidência da Petrobras, a fim de estancar a sangria da empresa.


Trincou A afirmação do ex-gerente Pedro Barusco de que o ex-diretor internacional Jorge Zelada recebeu propina na petroleira deixou o PMDB em alerta. É o primeiro executivo reconhecidamente indicado pelo partido acusado de integrar o esquema.

Contágio Dirigentes peemedebistas reconhecem que o envolvimento do nome de Zelada no escândalo pode levar parlamentares da sigla para o olho do furacão.

Ano velho O governo já orientou líderes de sua base a barrar qualquer iniciativa de criar uma nova CPI em 2015 para investigar a crise da Petrobras. Petistas e aliados dirão que a apuração da Polícia Federal está mais avançada.

Individual A oposição decide até amanhã se vai citar Dilma nominalmente no relatório alternativo da CPI como uma das responsáveis por prejuízos na compra da refinaria de Pasadena. Até ontem, a tendência era citá-la.

2 em 1 O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu nomear o vice, Márcio França (PSB), como secretário de Desenvolvimento Econômico. O expediente já foi usado com o vice do mandato atual, Guilherme Afif (PSD).

Timing O secretário de Gestão de Alckmin, Waldemir Caputo, só foi informado ontem de que sua pasta seria extinta. O governador só falou com caciques do PPS depois do anúncio público.

Grêmio Fernando Haddad estuda dar passe livre de ônibus a estudantes para mitigar o impacto do provável reajuste da tarifa. Ontem o prefeito defendeu a medida “em tese” em entrevista.
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‌Delicadeza Do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), sobre por que o partido boicotou a eleição de Antonio Donato (PT) à presidência da Câmara após ficar fora da Mesa: “O PT fez como o marido que decide reformar a casa e avisa a vizinha antes da mulher”.

Se essa rua… O governo paulista solicitou à prefeitura da capital a cessão de terrenos para a construção da linha 6-Laranja do Metrô. A prefeitura ainda trabalha nas contrapartidas que vai pedir.


Visita à Folha Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Marcio Aith, subsecretário de Comunicação, e Juliano Nóbrega, coordenador de imprensa.

TIROTEIO
“O PT reclama por estar sendo carimbado como corrupto, mas só tem dado tinta, à base de petróleo, para essa marca ficar indelével.”


DO DEPUTADO CHICO ALENCAR (PSOL-RJ), sobre o impacto das denúncias de corrupção na Petrobras, envolvendo diretores da estatal, na imagem do PT.



CONTRAPONTO
Deixa que digam
Ao cumprimentar o ministro Aldo Rebelo (Esporte) na saída da posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União na semana passada, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), brincou com as especulações sobre a reforma ministerial de Dilma Rousseff.


–Aldo, estão falando que eu quero indicar um ministro para o seu lugar, mas não é verdade! O único que eu indiquei foi o Joaquim Levy –disse Pezão, em referência ao futuro ministro da Fazenda.


–Tudo bem. Se quiser, diga por aí que você me indicou para outra pasta e eu não aceitei –arrematou Rebelo.

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